A depressão pós-parto é algo é que ocorre com uma grande parte das mulheres, e que às vezes é mal interpretada por pessoas até da própria família. O momento é maravilhoso, pois tudo gira em torno de um ser novo que acabou de chegar. Então, para a maioria das pessoas, não há motivos para tristezas e sim de comemoração.
O que precisa levar em conta é que, durante o período de gestação, a mãe passa por profundas mudanças hormonais, que podem gerar alterações no sistema nervoso central. Se o estado de melancolia e desânimo permanecer por mais de 15 dias, já pode ser considerado uma depressão pós-parto, que se não for tratada adequadamente, pode se tornar crônica.
Comportamentos básicos de quem está com depressão pós-parto
A mulher que está vivendo este período difícil, geralmente se recusa a ter uma proximidade amorosa com a criança, chora constantemente, muda o humor de uma forma brusca, se isola, se sente inútil, tem distúrbios no apetite, insônia e irritabilidade. Se o caso se tornar crônico, pode durar meses, e a mãe, além desses sintomas, pode ter pensamentos contra si mesma ou ao bebê.
Luz no fim do túnel
Remédios antidepressivos indicados por profissionais podem fazer parte do tratamento, mas não são a única opção. É importantíssimo saber que a colaboração da família e o querer da própria paciente em se dispor a tomar atitudes positivas fazem toda a diferença no tratamento, como foi mencionado no site da revista Crescer pela psicóloga Fátima Ferreira Bortoletti, o psiquiatra Joel Rennó Jr. e o ginecologista obstetra Paulo Marinho.
1. Procurar ajuda específica
Nesta fase, é normal a mulher ficar extremamente sensível, se preocupar em ser uma mãe perfeita e não se sentir em condições. Se comparar com outras mães, será péssimo para ela. Uma ótima opção para equilibrar o emocional é procurar um grupo de apoio com mulheres na mesma situação. A interação e troca de experiências fará com que a mãe perceba que ela não está sozinha e que pode vencer. (Reprodução/Pixabay)
2. Casa cheia não é bom
Ambiente tranquilo é essencial para mãe e bebê. Sem contar que a maioria vem com o intuito de ver mais a criança do que a mãe. Ela pode estar se sentindo insegura pela aparência e indisposta fisicamente. Mas como são inevitáveis, receber poucas visitas por dia (que demonstrem interesse pelo estado da mãe) pode fazer muito bem. Então fica a dica para a família controlar a agenda. (Reprodução/Pixabay)
3. Divisão de tarefas
Essa parte pede compreensão, colaboração e organização. Se puder reunir a família antes do nascimento da criança e conversarem sobre o assunto, será melhor ainda. O bebê precisa da mãe bem disposta, por isso, toda ajuda será bem-vinda. Um trabalho de colaboradores organizados evitará o estresse na mamãe, pois ele pode sim ser um dos causadores da depressão pós-parto. (Reprodução/Pixabay)
4. Momentos exclusivos para a mamãe
Ser mãe não é deixar de ser mulher. Esses momentos podem incluir atividades físicas, até mesmo para voltar a antiga forma. Nesse caso, aeróbicos, caminhadas e natação são bem recomendados. Além disso, um chá com as amigas, ir ao salão de beleza, uma boa leitura, praticar o hobby preferido, farão com que a mãe viva muito mais equilibrada e feliz. (Reprodução/Pixabay)
5. Sem cobranças
Este tópico vale mais para quem é mamãe de primeira viagem. Tudo é novo e o que não vão faltar são conselhos em relação ao bebê. É normal sentir medo, insegurança, mas o importante é ter consciência que isso é apenas uma fase que vai passar. Não permitir que haja cobranças dos outros, e muito menos da própria mente, pois é um período de aprendizado e aprende-se com os erros. (Reprodução/Pixabay)