Embora muitas pessoas consumam diariamente os seus horóscopos, pouca gente sabe o que é levado em conta para a elaboração das previsões para cada signo do zodíaco. Assim, primeiramente é válido ressaltar que elas são feitas por um astrólogo. Ele, por sua vez, se dedica a observar o posicionamento dos planetas, bem como as fases da Lua, fatores de influência em cada signo.

Além disso, para a elaboração de um Horóscopo também é necessário que o astrólogo leve em consideração outros fatores, como as movimentações dos planetas. Portanto, é preciso saber se eles estão fazendo movimento retrógados e quais são as atuais conjunções de cada um deles.

A história do horóscopo

Também são considerados elementos como a posição do Sol, da Lua e tudo isso atua em conjunto para que a previsão, seja ela semanal, mensal ou anual, seja elaborada com eficiência e o máximo de precisão possível. Afinal, ainda que muita coisa seja observada, para a elaboração da um horóscopo também conta-se com a interpretação de quem observa.

Para além de não saber como as previsões funcionam, muitas pessoas que as consomem cotidianamente também não têm ideia de como os horóscopos surgiram. Assim, é importante destacar que se trata de algo bastante antigo, que surgiu ainda no século 7 a.C.. À época, as civilizações tinham o hábito de observar o céu.

O motivo para que essa prática tenha começado está ligado ao fato de que os antigos tinham a teoria de que os astros eram capazes de influenciar a vida das pessoas de alguma forma.

Essa influência, por sua vez, se tornava ainda maior quando se falava a respeito de bebês recém-nascidos. Portanto, determinar a posição das estrelas no céu era algo importante para saber o destino dessas crianças.

Diferenças entre horóscopos

Entretanto, existem diferenças significativas entre os horóscopos como conhecemos e consumimos atualmente e a forma como os antigos faziam essas observações.

É possível afirmar que nos dias de hoje o que se conhece enquanto horóscopo mistura as influências da astrologia vinda da babilônica com o conhecimento matemático dos povos egípcios. Além disso, também é válido ressaltar a grande influência que a filosofia dos gregos teve na elaboração desse tipo de previsão.

Ressaltando um pouco mais sobre a influência da filosofia, é possível afirmar que ela surgiu dois séculos depois que as primeiras observações do céu foram feitas, ainda no século 5 a.C..

Então, a partir da sua incorporação foi criado o zodíaco, palavra que significa “círculo de animais” e servia para fazer referência ao “cinturão celeste” que marcada a trajetória do Sol no período em questão.

De acordo com essa trajetória, cada uma das constelações de estrelas pelas quais o astro-rei passava, simbolizava um signo diferente. Entretanto, é válido destacar que o número de constelações oscilava de acordo com a civilização que realizava a observação do céu. Entretanto, o número 12, conhecido atualmente por todos, foi padronizado ainda durante a Antiguidade clássica. Essa padronização ocorreu a partir da fusão dos conhecimentos de todos os povos citados anteriormente.

Assim, a partir disso também foi fixada uma referência para a observação desses astros.

Portanto, foi essa elaboração do zodíaco que acabou impulsionando o surgimento dos horóscopos de cada signo e também do mapa astral, feito a partir de uma observação do céu no momento de nascimento de cada um. Supostamente, isso revelaria o destino da pessoa.

Posteriormente, ainda no início da Era Cristã, as civilizações mais antigas elaboraram o perfil doe cada signo. Para essa elaboração foram considerados fatores como as estações do ano e a observação do temperamento de grupos de pessoas que nasceram durante um mesmo período.

Porém, devido às mudanças da trajetória do Sol ao longo dos anos, as previsões feitas nesse período não podem mais ser consideradas tão precisas atualmente. Afinal, é tudo bem diferente da Antiguidade.