O programa do auxílio emergencial de R$ 600 foi desenvolvimento pelo Governo do presidente Jair Bolsonaro para ajudar a classe mais vulnerável da população brasileira no enfrentamento da crise financeira gerada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Nesta quarta-feira (2), a Polícia Federal deflagrou a Operação Falso Samaritano para investigar fraudes no recebimento do benefício social.
A corporação informou que o suspeito de fraudar os dados do auxílio ameaçou e divulgou dados pessoais de Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal.
A Operação Falso Samaritano tem como base investigativa a identificação de um suspeito que vinha utilizando dados de vítimas para realizar o cadastro nos aplicativos do auxílio emergencial do governo (Caixa Auxílio Emergencial e o Caixa Tem) com a finalidade de receber os recursos provenientes do governo federal.
Presidente da Caixa sofre ameaças após alertar população
A Caixa Econômica Federal já havia identificado erros no recebimento do auxílio emergencial por parte dos reais beneficiários. Diante do fato, percebeu-se que milhares de brasileiros estavam sendo vítimas de fraudadores. Como medida de segurança preventiva, Pedro Guimarães divulgou as suspeitas que foram o pontapé inicial para a ação da Polícia Federal.
Segundo a Operação Falso Samaritano, o presidente da Caixa começou a sofrer as ameaças a partir do momento em que fez o primeiro alerta à população brasileira sobre a existência de golpes nos cadastros e recebimento do auxílio emergencial de R$ 600, além de informar que medidas de segurança seriam intensificadas nos aplicativos para evitar a ação dos supostos fraudadores.
A Polícia Federal informou que as ações dos fraudadores estão sendo apuradas e tendem a se configurar em crimes de ameaça, estelionatário e divulgações de dados sigilosos.
O jornal Correio Braziliense levantou informações de que outros eventuais fraudadores também são alvos de investigação da operação à medida que há diversos registros de roubo do benefício por todo o território nacional.
Como ocorre o roubo do auxílio emergencial de R$ 600?
Segundo informações da Polícia Federal, os fraudadores usam os dados das vítimas para o cadastro, posterior acessam o aplicativo no dia do pagamento do governo e por fim realizam pagamento de boleto bancário gerado pelos delinquentes.
O nome do suspeito ainda não foi divulgado. A Polícia Federal ainda se mantém em silêncio no que tange a outras indagações sobre o assunto.