O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), falaram sobre a possível prorrogação do auxílio emergencial nesta segunda-feira (8). O mandatário comentou que tem discutido o assunto com os ministros para ver se há possibilidades da prorrogação do benefício. “Eu acho que vai ter, vai ter uma prorrogação”, disse.

Pacheco disse que está otimista quanto à decisão de Bolsonaro sobre o assunto, que pode se decidir ainda nesta semana. Os parlamentares não deram detalhes de quantas parcelas serão ou número de beneficiários contemplados.

O presidente da República disse que está tentando chegar a um comum acordo com os ministros Onyx Lorenzoni, que comanda a pasta da Cidadania, Paulo Guedes, que cuida da pasta da Economia, e Rogério Marinho, que dirige a pasta do Desenvolvimento Regional, para prorrogar o auxílio para atender aos brasileiros que ainda vivem em uma situação delicada por conta da pandemia.

Bolsonaro afirmou que está analisando como será o Orçamento para o pagamento do auxílio, pois deverá respeitar o teto de gastos.

O presidente ressaltou que se não houver um controle nesta questão, o Brasil pode ter um futuro diferente em relação ao crescimento da economia.

Bolsonaro disse que existe a possibilidade de retorno do auxílio.

"Acho que vai ter prorrogação", disse. Em seguida explanou que houve parcelas de R$ 600 e R$ 300 e que somados chegaram a quase R$ 300 bilhões de despesas para o Governo.

Pacheco defende o retorno do auxílio emergencial

Pacheco comentou o assunto durante uma entrevista à GloboNews. O presidente do Senado disse que conversou com Guedes na última semana e sentiu que existe uma compreensão por parte do ministro em voltar a realizar o pagamento do benefício.

"[Há uma] compreensão do Ministério da Economia de que é preciso atender esse reclame do Congresso Nacional, essa necessidade de assistir as pessoas com algum formato de assistência social análogo ao auxílio emergencial ou incremento de algum programa social existente, como o Bolsa Família”, disse o presidente do Senado.

Na última quarta-feira (4), Paulo Guedes disse que o pagamento do auxílio pode voltar, mas que só poderá atender a metades das pessoas que foram contempladas em 2020. Além disso, Guedes isse que a retomada do auxílio dependeria do acionamento de "cláusulas necessárias".