A primeira parcela do Auxílio Brasil começou a ser paga pela Caixa Econômica Federal nesta quarta-feira (17), abrangendo 14,6 milhões de famílias. O novo programa, que substitui o Bolsa Família, paga um benefício médio de R$ 224,41. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) havia prometido um valor mínimo de R$ 400, porém, isto depende da aprovação pelo Senado Federal da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 23/21) dos Precatórios.
O novo programa de transferência de renda prevê nesta primeira fase pagamentos até o mês e dezembro. A mudança para os beneficiários do Bolsa Família repousa apenas no nome do programa e as parcelas, que estão 18% maiores com relação ao valor médio que era pago antes, de R$ 190.
As pessoas que se inscreveram no Cadastro Único e recebiam o Auxílio Emergencial sem o Bolsa Família terão de aguardar em uma fila de espera.
As famílias que precisam do Auxílio Brasil e não compõem o CadÚnico devem procurar um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para acessar a base de dados sem garantias de que receberá o benefício. As análises dos cadastros junto ao Dataprev serão de responsabilidade do Ministério da Cidadania. O presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, destacou que a instituição receberá apenas os dados para pagamento, conforme ocorria com o Auxílio Emergencial.
Auxílio Brasil tem custo de R$ 3,25 bi em novembro
O Governo federal irá gastar R$ 3,25 bilhões neste primeiro mês do novo programa social.
O pagamento do benefício começou para as pessoas com Número de Identificação Social (NIS) com final 1. Para melhor atender os beneficiários desse novo programa, o calendário de transferência de renda segue de forma escalonada até o dia 30 de novembro.
Além disso, os núcleos familiares contemplados no mês de outubro através do subsídio do Bolsa Família foram redirecionados para o Auxílio Brasil, sem necessidade de recadastramento.