Eleito no último sábado, o advogado Mário Bittencourt, de 40 anos, assumiu, de forma oficial, a presidência do Fluminense. A cerimônia de posse ocorreu na noite desta segunda-feira (10) no Salão Nobre das Laranjeiras, que recebeu uma boa presença de público dentre apoiadores e membros de torcida organizada.

Além de Mário, estavam presentes o seu antecessor Pedro Abad, Celso Barros, novo vice-geral e Fernando Cesar Leite, presidente do Conselho Deliberativo. Em seu primeiro discurso, o novo mandatário fez questão de agradecer aos que tiveram ao seu lado durante o período de campanha, também lembrou de Ricardo Tenório, seu adversário nas eleições, lembrou de fatos de sua vida pessoal ligadas ao Fluminense e pediu a união de todos para o clube sair do difícil momento pelo qual atravessa.

"Tenho 20 anos de dia a dia conhecendo os problemas do Fluminense. Minha paixão passa pela minha família. Meu pai está presente e é tricolor, meus irmãos são, minha esposa é. Queria pedir também uma salva de palmas para o Ricardo Tenório. Disputou a eleição sempre prezando o debate e as ideias.O Fluminense precisa do apoio de vocês, do abraço de todos. Precisamos de união e evitar a fragmentação. Eu espero que essa maturação passe também pelos conselheiros do clube já que o nosso conselho eleito só toma posse em dezembro", declarou Mário Bittencourt, que ainda aproveitou para fazer uma menção a Celso Barros e pedir que todos aplaudisse o agora vice-presidente geral de pé.

"Queria agradecer ao Dr.

Celso Barros. Acreditou no Fluminense quando ninguém mais acreditava, lá no final da década de 90. Possibilitou trazer ídolos para os torcedores, como Romário, Fred, Deco. Depois vieram os títulos, Copa do Brasil, dois Brasileiros, fomos vice da Libertadores. Aceitou estar ao meu lado e assumir o clube em um momento tão difícil, mas ainda com possibilidades de se reerguer.

Isso só é possível porque alguém, há 20 anos atrás, acreditou que o Flu era gigante", explicou.

Junto com Mário e Celso, assumem os seguintes vice-presidentes: Heraldo Lunes (jurídico), Leonardo Lunes (finanças), Luiz Fernando Moura (administrativo), Newton de Souza Júnior (governança e compliance) e Rui Reisinger (base). Todos serão responsáveis pela gestão do Fluminense pelos próximos três anos e meio.

Fluminense tem retornos de Nino e Aírton

Enquanto isso, dentro das quatro linhas, o Fluminense foca a nona rodada do Campeonato Brasileiro, a última antes da parada para a Copa América. Na quinta, às 20 horas (de Brasília), na Arena Condá, em Chapecó, encara a Chapecoense e, para conseguir uma vitória, o Tricolor terá os retornos do zagueiro Nino e o voante Aírton, que cumpriram suspensão no empate de 0 a 0 com o Flamengo no domingo, no Maracanã.

Em contrapartida, o lateral-direito Gilberto, com dores no joelho, segue como dúvida. Ausências certas são Matheus Ferraz, Yony González, Digão, Bruno Silva e Léo Santos, todos entregues ao departamento médico, além de Pedro, que está com a Seleção Brasileira Sub-23 no Torneio de Toulon.

Com apenas sete pontos, o Flu ocupa a 16ª posição, uma acima da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.