O Fluminense pode ter duas novidades no seu setor ofensivo para o clássico diante do Botafogo no domingo, às 16h (de Brasília), no Nilton Santos, válido pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após ficar entregue ao departamento médico na terça e na quarta por conta de dores no joelho, proveniente de uma pancada sofrida no final do jogo do último final de semana (vitória de 2 a 1 sobre o Grêmio, no Maracanã), Wellington Nem participou normalmente da atividade desta quinta-feira e deve ficar à disposição do auxiliar-permanente Marcão, que, mais uma vez, dirigirá a equipe.

Outro com chances de ser relacionado é Pablo Dyego. Sem atuar desde o final do primeiro turno do Brasileirão devido a uma lesão na coxa, ele está na fase final da transição para os treinos após ter sofrido uma lesão na coxa direita.

Marcão pode ser efetivado

Além do fato de significar uma distância em relação ao grupo dos quatro rebaixados para a Série B do Campeonato Brasileiro, uma vitória no clássico de domingo, pode representar o encerramento de uma ‘pequena novela’ que vem acontecendo dentro do Fluminense. Caso o Tricolor das Laranjeiras consiga os três pontos sobre o Botafogo, dentro da casa do adversário, aumentam, sensivelmente, as chances de a diretoria optar por efetivar o auxiliar-permanente Marcão como técnico da equipe, pelo menos, até o final da temporada.

A ideia de apostar em Marcão ganhou mais força nos corredores da agremiação verde, branco e grená após o triunfo de 2 a 1 sobre o Grêmio no último domingo. Na ocasião, os cerca de 17 mil presentes ao Maracanã gritaram o nome do ex-camisa 5 e pediram que ele permanecesse à frente do comando do time.

A busca por um novo técnico acontece no Fluminense desde a demissão de Oswaldo de Oliveira, ocorrida na última sexta. A princípio, foram tentados Cuca e Luís Felipe Scolari, mas os dois só irão trabalhar no ano que vem. Então, o clube passou a observar treinadores menos renomados e que estavam sem clube, como Lisca, Jair Ventura e Zé Ricardo, que, recentemente, dirigia o Fortaleza.

Um técnico estrangeiro também foi uma hipótese levantada e, nesse pensamento, apareceu um provável interesse no argentino Ariel Holan, campeão da Sul-Americana de 2017 pelo Independiente (ARG).

Portugueses pouco conhecidos também foram analisados. A visão de um profissional do exterior, faltando apenas dois meses para o encerramento da atual temporada, seria considerada uma aposta de risco. Já pensando no início de 2020, é uma situação analisada de forma positiva.

Com 22 pontos, o Fluminense ocupa o 16º lugar, o último antes da zona de rebaixamento do Brasileirão.