Nos dias atuais, o maior risco da humanidade é uma catástrofe global em um vírus altamente infeccioso, superando até mesmo os riscos de uma guerra. Caso mais de 10 milhões de pessoas morram nas próximas décadas, isso se dará pelos micróbios e não pelos mísseis. Tais falas, mesmo que soem como algo falado esses dias sobre o coronavírus, foi dito por ninguém menos que Bill Gates, no ano de 2015.

As citações foram realizadas para um antigo TED Talk (série de palestras motivacionais) realizadas pela bilionário que recentemente resolveu se afastar da diretoria da Microsoft.

Tais citações voltaram a circular na internet nos últimos dias, tudo pelo fato de que Bill Gates, no momento de suas falas, parecia prever a pandemia que o mundo enfrenta nos dias atuais.

O nome da palestra ocorrida em 2015 foi denominada como “O próximo surto? Não estamos preparados”. Com o avanço do coronavírus no Brasil e no mundo, podemos comprovar que, de fato, não estávamos preparados para a pandemia.

A fala do bilionário começa dizendo que, em tempos de criança, o que mais temiam era uma possível guerra nuclear e, nos tempos atuais, o que mais ameaça o mundo não é uma bomba, mas sim, um vírus.

De acordo com Bill Gates, o mundo investe fortemente em armas nucleares, mas, no entanto, não criaram um sistema que possa barrar uma possível epidemia, fazendo com que não estivéssemos preparados caso isso aconteça.

Teorias da conspiração

Ao relembrar as falas do americano, a internet se mostrou surpresa. Como era de se esperar, diversas teorias da conspiração começaram a ganhar força nas redes sociais, com alguns até mesmo citando que o bilionário teria financiado a criação o Covid-19, pois, de forma estranha, havia visitado a China dias antes do surto ocorrer.

Mesmo com as inúmeras especulações envolvendo Bill Gates, o bilionário decidiu desenvolver na fundação Bill & Melinda Gates testes para a doença, que serão distribuídos principalmente na região de Seattle, nos EUA. Além disso, o americano criou um serviço de acompanhamento online para as pessoas suspeitas da infecção.

Toda essa corrida contra a doença mostra a necessidade de ser lidada com grande pressa e, no Brasil, não é diferente.

No Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor), localizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), pesquisadores trabalham incessantemente para a criação de uma nova vacina para a doença que, no momento dessa publicação, já infectou 234 pessoas, tendo 2.064 casos suspeitos e registrando a primeira morte em decorrência do vírus nesta terça-feira (17), ocorrida em São Paulo, de acordo com as informações passadas pelo governo do estado.