Chamado pela mídia como Estado Islâmico do Iraque e da Síria (EIIS) ou Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), trata-se de um grupo jihadista do Oriente Médio que prega autoridade religiosa sobre todos os muçulmanos e se fundamenta na aplicação da lei religiosa islâmica ou "xaria". A intenção é de tomar o controle de diversas outras populações, principalmente islâmicas, começando pelo território da região do Oriente Médio onde estão Israel, a província de Hatay na Turquia, Palestina, Jordânia, Líbano e Chipre.
O grupo islâmico é considerado como uma
organização terrorista pela Organização
das Nações Unidas (ONU) e por países como Reino Unido, Arábia Saudita,
Canadá, Austrália, Estados Unidos, Indonésia entre outros.
Como era formado o grupo no início do movimento
No começo era formado por uma união da Al-Qaeda no Iraque (AQI) (2003-2006), seguido depois pelo Estado Islâmico do Iraque (ISI) (2006-2013) e o Conselho Shura Mujahideen (2006-2006) cujos membros eram: Jaysh al-Fatiheen, Jeish al-Taiifa al-Mansoura, Katbiyan Ansar al-Tawhid wal Sunnah, Jund al-Sahaba, entre outros.
O Estado Islâmico queria estabelecer um califado nas regiões de maioria sunita do Iraque. Depois que participaram da guerra na Síria resolveram incluir o controle de áreas de maioria sunita deste país No dia 29 de junho de 2014 o grupo passou a se chamar "Estado Islâmico" com a nomeação de seu califa, Abu Bakr al-Baghdadi.
Na época de Saddam Hussein a discriminação econômica e política contra árabes sunitas iraquianos colaborou para o crescimento do grupo e a participação na Guerra Civil Síria fez com que o grupo crescesse enormemente.
Atuação do Estado Islâmico
Viver sob a lei xaria, de acordo com a interpretação sunita da religião e o código de leis islâmico é obrigatório para quem mora em locais nos quais o Estado Islâmico passa a atuar. Quem não aceita essa imposição é torturado, condenado a morte ou mutilado.
Os membros do Estado Islâmico são conhecido por serem muito violentos, principalmente contra assírios, cristãos armênios, muçulmanos xiitas, shabaks, mandeanos yazidis e drusos. Só no Iraque há mais de quatro mil combatentes que atuam exterminando àqueles que não concordam com a ideologia doente deles.