O discurso oficial do PT é o de que não há um plano B caso o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva não possa se candidatar à presidência na eleição do próximo ano. Em contrapartida, também há algum burburinho sobre o nome do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, como plano B.

Desde o começo do ano, quando saiu da prefeitura de SP. o ex-ministro da Educação visitou nove estados e dois países. Haddad esteve na Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Santa Catarina. O ex-prefeito também participou de eventos em Boston e Londres.

Essa agenda concorrida de Haddad está causando um certo desconforto no Diretório Nacional do PT, que vende o discurso de que não há um plano B para uma possível impugnação da candidatura de Lula. Na contramão desse incômodo, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), próximo de Haddad, afirma que as viagens do ex-prefeito não tem nada de interesse no pleito, pelo contrário, seria um apoio ao nome de Lula, pois, segundo ele, na presença de Haddad, a candidatura do ex-presidente pode participar dos debates.

O PT estuda não participar das eleições presidenciais em 2018 caso Lula não possa concorrer. O argumento seria o de "golpe" contra o partido, então haveria uma tentativa de interditar o debate.