Neste último domingo, 6 de janeiro, o apresentador Fausto Silva, que comanda o "Domingão do Faustão" na Rede Globo, desabafou sobre a situação política atual durante atração. Faustão teria avaliado o cenário político, e sem citar nomes, referiu-se sobre o "imbecil que está lá e não deveria estar".
Para desabafar, o apresentador começou citando o Carnaval, e disse que neste momento há uma união entre o povo. Então, questionou o fato de que isso não estaria ocorrendo em relação a política brasileira. Ele enfatizou que deveria haver luta na área da educação, saúde, contra a corrupção e a incompetência.
No entanto, citou que há um "imbecil" envolvido nisso tudo e que, segundo o apresentador, este "imbecil" mesmo sendo honesto, estaria "ferrando com todo mundo".
As falas de Faustão soaram nas redes sociais e foi apontada como uma indireta ao atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, eleito com mais de 50 milhões de votos. Várias interpretações foram colocadas em evidências gerando confusão e críticas. Muitos entenderam que o apresentador xingou Bolsonaro.
Em outro trecho, Fausto Silva questionou o público sobre impostos. Ele perguntou o que a pessoa recebe em troca do imposto que paga. Com isso, disse que novos ares poderão mudar e avaliou que "tem que rezar" para que as coisas comecem a dar certo.
Programa gravado
Segundo apuração do portal UOL, o programa exibido neste último domingo foi gravado em novembro. Portanto, as falas de Faustão ocorreram na época em que Michel Temer estava atuando como presidente. No entanto, ocorreu depois das eleições presidenciais, e antes da posse de Jair Bolsonaro. O programa foi exibido apenas em janeiro como parte de comemorações.
Faustão está há 30 anos como apresentador do entretenimento.
Segundo uma pessoa que estava no momento da gravação, as falas de Faustão soaram de "forma genérica" e não tinha o objetivo de atingir nenhum político ou qualquer governo.
Bolsonaro
Neste ano, Jair Bolsonaro inicia governo como Presidente do Brasil. O político do PSL assumiu o comando do país a partir do dia 1° de janeiro.
A cerimônia de posse ocorreu com a presença de autoridades de diversos países. Os novos ministros assinaram o termo de posse e ocorreu o discurso da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Na ocasião, forte esquema de segurança foi instalado. Desde que sofreu atentado durante passeata em Juiz de Fora(MG), o político encontra-se sob proteção federal.
Bolsonaro irá governar durante os próximos 4 anos e conta com o ex-juiz Sergio Moro como um de seus ministros.