Carlos Bolsonaro, filho do Presidente da República Jair Bolsonaro, teve sua conta na rede social Facebook boqueada nesta quarta-feira (19). Essa ação da rede social contra o vereador foi devida a uma publicação que vai contra os padrões da comunidade por mostrar violência explícita. Segundo a rede social, a publicação vai contra o código de conduta que a rede espera de todos os seus usuários, visto que se trata de uma rede familiar.
O vereador fez uma publicação onde mostrava um homem portando uma arma. Carlos Bolsonaro usou sua rede social Twitter, onde é mais ativo e interage diariamente, para reclamar da punição recebida de sete dias.
Ele terá que ficar esse período sem fazer nenhum comentário no Facebook.
Nos últimos dias, o vereador vem postando muitas coisas mostrando sua insatisfação com a posição do senado a respeito do decreto proposto por seu pai a respeito da posse e porte de armas pelos brasileiros.
Veja abaixo o Twitter usado pelo vereador para explicar a situação e a imagem que fez com que os mesmo recebesse a punição do Facebook. Ele explica que a imagem compartilhada era a de um marginal impondo terror à população do Brasil. Além da imagem, o vereador tinha colocado uma legenda falando sobre criminalidade.
No texto ele dizia que a imagem representava a identificação de uma das 'porcarias' que mantém os cidadãos de bem reclusos, sofrendo assaltos e sendo assassinados como 'baratas'.
Ele ainda parabeniza aos envolvidos e diz que a rotina de terror que é imposto aos brasileiros vai mudar.
Tivemos nossas contas bloqueadas por 7 dias pelo Facebook por mostrar um marginal impondo terror à população brasileira. Graças a Deus, temos outros administradores e seguiremos expondo as verdades que tentam omitir. pic.twitter.com/nk45TGE9Ce
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) 19 de junho de 2019
O filho do Presidente deixou bem claro que possui outros administradores e que continuarão expondo as verdades que tentam omitir.
Eduardo Bolsonaro
Não é só Carlos Bolsonaro que está tendo polêmicas com as redes sociais. O seu irmão, Eduardo Bolsonaro, compartilhou em sua rede Instagram o vídeo de uma criança com um fuzil em mãos. O vídeo foi postado na última terça-feira (18), e por não ter o rosto da criança escondido poderia configurar uma violação ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
A publicação teve uma grande repercussão, o que levou o parlamentar a apagar o post.
O Presidente Bolsonaro também já se viu envolvido em polêmicas por causa de publicações em redes sociais. Durante o mês de fevereiro de 2019, o presidente teve o alcance de uma publicação feita no Twitter reduzida. Ele havia postado um vídeo na intenção de criticar os blocos carnavalescos que mostravam práticas sexuais chamadas 'golden shower'.
O Twitter classificou o vídeo compartilhado pelo atual presidente como impróprio ou sensível. Os dois homens que apareciam no vídeo, que foi filmado durante uma festa de carnaval, entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal pedindo que o conteúdo fosse excluído da conta do presidente. Após um mês da publicação, a mesma foi apagada do perfil de Bolsonaro.