Nesta última terça-feira (31), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, foi categórico ao criticar o prazo que foi estipulado pelo Governo federal para que fosse distribuído o auxílio emergencial no valor de R$ 600 para as pessoas necessitadas, que foi aprovado na segunda-feira (30) pelo Senado.
Maia criticou a data que o governo agora irá iniciar o pagamento do auxílio para os trabalhadores informais, o que inclui autônomos e com contrato intermitente. Na declaração do presidente da Câmara, ele alegou que se o apoio em questão é chamado de emergencial, ao estipular a data do dia 16 de abril para que ele comece a ser pago, para ele não soa como sendo emergencial.
A declaração de Maia aconteceu durante uma coletiva de imprensa a respeito do novo coronavírus, que aconteceu nesta terça-feira (31).
Ainda ao longo da coletiva, Maia chegou a falar que considera que o governo atualmente tem a plena condição de realizar uma trabalho em forma de mutirão para conseguir organizar o pagamento antes da data declarada, no dia 16 de abril. "Acho que o governo tem toda condição, em um trabalho de mutirão, que se consiga organizar o pagamento antes de 16 de abril. Não me parece que aguardar até lá é a melhor solução", afirmou Maia.
Além disso, o deputado ainda explicou que acredita que os momentos mais difíceis para o país agora serão os meses de abril, maio e junho, e que depois disso a economia do país poderá voltar a funcionar normalmente devido aos impactos causados pela crise do novo coronavírus.
Novamente ele reforçou, ao longo da coletiva, que não acredita que uma situação como esta, do auxílio dos R$ 600 para as pessoas necessitadas, neste momento, seja algo que pode esperar ainda por alguns dias, para que seja pago no dia 16 de abril, visto que o país já se encontra em um momento de crise bastante complicado para o povo.
Auxílio é apelidado de 'coronavoucher'
O auxílio foi apelidado de "coronavoucher" e trata-se de um auxílio emergencial que tem como objetivo proteger as pessoas que estão mais vulneráveis durante a crise provocada pela doença no país.
Ainda é necessário que ocorra a sanção de Jair Bolsonaro, o que não foi feito até o momento.
É preciso ainda que seja feito uma edição de um decreto para regulamentar o pagamento do benefício em questão e também de uma Medida Provisória para isso, para que os recursos enfim possam ser liberados para a população.