Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski determinar que os resultados dos exames para coronavírus do atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), deviam se tornar público, foi decidido que os testes seriam divulgados. De acordo com o documento, os três testes realizados para saber se havia sido ou não contaminado com a doença deram negativo. Entretanto, Jair Bolsonaro usou os codinomes Rafael e Airton.
O político estava travando uma batalha judicial para não mostrar o resultado de seus exames.
O jornal O Estado de S. Paulo havia pedido para que Jair Bolsonaro viesse a público mostrar o resultado. No entanto, o presidente sempre se negou a entregá-los.
Durante esta terça-feira (12), a AGU (Advocacia-Geral da União) havia entregado os exames do presidente para o ministro Lewandowski, cabendo ao magistrado determinar se os testes poderiam ou não ser acessados pelos meios de notícia. Lewandowski decidiu dar aval para que todos pudessem ver o resultado.
O jornal O Estado de S. Paulo deu início à ação após o presidente Jair Bolsonaro ir até sua conta oficial nas redes sociais para informar que teste de coronavírus havia dado negativo, recusando-se a mostrar para o público tais exames, gerando controvérsias na veracidade da informação.
Bolsonaro, ao ser indagado sobre o motivo de não mostrar os exames, informou que se sentia desconfortável de mostrar os testes.
Bolsonaro aponta problemas no auxílio emergencial
Nesta quarta-feira (13), Jair Bolsonaro foi a público para falar sobre falhas no pagamento do auxílio emergencial no valor de R$ 600 a trabalhadores sem carteira assinada.
Em um diálogo realizado no Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou para aqueles que estavam no local que muitos brasileiros deram “golpes”, afirmando, ainda, que não há falha do Governo, mas sim erro daqueles que estão interessados no benefício.
No dia 7 de abril, foi lançado o aplicativo para poder solicitar o auxílio emergencial e, desde então, milhares de pessoas que perderam seus trabalhos devido ao isolamento social do novo coronavírus vem reclamando sobre falhas técnicas relacionadas com o aplicativo, com muitos recebendo negativas sem justificação, erros nas avaliações dos critérios e problemas de acesso.
Diversas outras pessoas manifestaram sua indignação sobre a grande filha que estava nas agências da Caixa, bem como o atraso no calendário do pagamento.
De acordo com as informações passadas pelo atual presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, 50 milhões de brasileiros puderam ser beneficiados com a quantia de R$ 600, estando 17 milhões com o pedido, até hoje, em análise.