Na tarde desta última quarta-feira (17), Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, que é apontada como chefe de um grupo de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, foi transferida da sede da Polícia Federal, onde estava desde a sua prisão, para a Penitenciária Feminina de Brasília, que é conhecia na localidade pelo nome de Colmeia.

Sara havia sido detida de forma temporária por ter realizado atos antidemocráticos. O advogado de Sara apontou que a prisão de sua cliente é ilegal, arbitrária e política.

De acordo com o que foi anunciado pelo secretário de Administração da Penitenciária do Distrito Federal, Adval Cardoso, Sara agora ficará isolada em uma cela da penitenciária para a qual ela foi levada.

A chegada de Sara ao local aconteceu por volta das 16h e agora ela permanecerá em quarentena devido à pandemia do novo coronavírus no país.

Prisão de Sara e transferência

Depois que a transferência de Sara aconteceu nesta quarta-feira, dois homens acabaram sendo detidos por terem soltado fogos de artifício em direção ao presídio para onde ela havia sido levada após deixar a Polícia Federal. Um dos homens que comentou o ato em questão foi apontado como sendo o namorado de Sara, identificado pelas autoridades pelo nome de Giovane Furtado.

O outro homem que foi detido no momento é Renan Morais. De acordo com o que o secretário Adval Cardoso apontou, eles foram levados após os atos para a 20ª Delegacia de Policia do Gama e foram autuados por perturbação do trabalho ou do sossego alheio.

Na delegacia, os policiais responsáveis pelo caso descobriram ainda que havia sido feito um mandado de prisão contra Renan Morais, por parte do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com o que foi apontado pelo delegado Rodney Martins, ele foi encaminhado para a carceragem da Polícia Civil, localizada no Departamento de Polícia Especializada (DPE).

Giovane Furtado, porém, assinou um termo que alegava o seu comparecimento à Justiça e logo após ter assinado o documento em questão foi dispensado pelas autoridades.

Na manhã da última quarta-feira (17), Sara havia sido denunciada pelo Ministério Público Federal por ter cometido injúria e ameaça contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Diante disso, a punição pela ação sugeriu que fosse feito o pagamento de no mínimo R$ 10 mil por danos morais.

A prisão de Sara aconteceu nesta última segunda-feira (15) de acordo com uma investigação que está apurando a respeito de um possível financiamento de atos antidemocráticos que estão acontecendo atualmente.

O encarceramento foi autorizado pelo ministro Alexandre Moraes, mas é indicada como sendo temporária, e por isso vale por cinco dias e pode ser prorrogada por mais cinco.