Na última quinta-feira (21) foi anunciado o estado de São Paulo registrou um crescimento de 42% no número de novos casos do coronavírus e de 39% no de óbitos por Covid-19 nos 21 dias de janeiro, em comparação ao mesmo período de dezembro de 2020. Diante disso, o governador João Doria (PSDB) anunciou nesta sexta-feira (22) que todo o estado passará à fase vermelha a partir da próxima segunda (25). A medida mais restritiva, no entanto, irá valer apenas das 20h às 6h, todos os dias da semana.
Como funcionará a fase vermelha
As lojas que não são essenciais precisam fechar as portas a partir das 20h durante a semana e permanecerem fechadas durante os finais da semana e feriados.
O governo paulista comunicou que durante toda a pandemia foram registrados 1.670.754 casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus e 50.938 vítimas fatais.
Nos primeiros 21 dias de janeiro foram confirmados 208.457 novos casos e 4.221 mortes. No mesmo período do mês passado foram registrados 146.390 casos e 3.041 óbitos.
Segundo as informações divulgadas às 12h da última quinta-feira (21), o estado de São Paulo possui mais de 13 mil pacientes internados com coronavírus, sendo pouco mais de 7 mil na enfermaria e 6 mil nas unidades para terapia intensiva.
Desde o começo da pandemia, quase 1 milhão e meio de pessoas se curaram da doença em todo estado, sendo que mais de 170 mil foram internadas no hospital e conseguiram alta.
A taxa da ocupação já pulou 9 pontos percentuais no estado inteiro –de 61,8% para 70,8%– e mais de 4 pontos percentuais na Grande SP, onde pulou de 66,9% para 71,5% nestes 21 dias de 2021.
Governo de SP atinge sucesso inicial na corrida da vacina
O governo de São Paulo já anunciou a vacinação em mais de 50 mil cidadãos. O Vacinômetro é uma ferramenta que consegue permitir a qualquer pessoa acompanhar ao vivo o número de vacinações no território paulista.
Às 18h33 desta última quinta-feira (21), a ferramenta apontava que 50.661 mil pessoas já haviam sido vacinadas contra o coronavírus no estado.
Nesse primeiro instante, com o apoio da equipe de atenção básica do Sistema Único de Saúde, receberão essas doses profissionais da saúde, os idosos que tenham mais de 60 anos de idade e as pessoas que possuem deficiência com mais de 18 anos e que residem em instituições de longa permanência, indígenas aldeados e quilombolas. São Paulo informou que a inclusão de novos grupos populacionais será norteada pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde.