O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), esteve em Manaus, capital do Amazonas, nesta sexta-feira (23). O político participou da inauguração do pavilhão do Centro de Convenções de Manaus.

Obra

Bolsonaro esteve no evento acompanhado de ministros para celebrar a inauguração da segunda etapa do Centro de Convenções Vasco Vasques.

De acordo com o Ministério do Turismo, o espaço, agora, pode receber cerca de dez mil pessoas, sendo uma área que poderá abrigar eventos de grande porte.

A obra teve início há seis anos, com um orçamento global de R$ 40,2 milhões.

Foi a primeira vez que Bolsonaro foi ao estado desde o colapso na saúde no final de 2020, quando faltou oxigênio nas unidades hospitalares e ocorreu explosão dos casos de covid-19.

O presidente ainda foi homenageado com o Título de Cidadão do Amazonas, honraria dada por deputados amazonenses e sancionada pelo governador Wilson Lima (PSC).

Bolsonaro x esquerda

No começo de seu discurso, o presidente agradeceu aos amazonenses pela receptividade. "Lembro-me aqui de 2017, onde eu fui recebido no aeroporto dessa capital, um dos eventos mais marcantes da minha vida, e com toda certeza fez a diferença por ocasião das eleições de 2018.

Aqui, eu agradeço a Deus pela minha vida. Agradeço a vocês, povo de Manaus, e povo do Amazonas, pela confiança em mim depositada. Fizemos a diferença", elogiou.

Como de praxe, Bolsonaro voltou suas críticas contra o espectro da esquerda na política, em especial contra o PT (Partido dos Trabalhadores). "O Brasil começou a sair das garras da nefasta esquerda brasileira. Estes do atraso em qualquer lugar do mundo começaram a ficar para trás. Imaginem essa pandemia com [Fernando] Haddad presidente da República? Estaríamos num lockdown nacional. Graças a Deus isso não aconteceu", esbravejou.

Na oportunidade, o presidente aproveitou para elogiar o trabalho de seu Governo no enfrentamento do coronavírus.

"Conseguimos com a equipe que nós temos em Brasília, colaborar e muito para que os danos dessa pandemia fossem diminuídos. Em especial pelo ministro da Saúde que tive até a pouco tempo, o senhor [Eduardo] Pazuello. Aqui presente o ministro [Marcelo] Queiroga da Saúde que dá prosseguimento ao seu trabalho. A gente pede a Deus que essa pandemia logo nos deixe e que o Brasil possa voltar a sua normalidade. É isso que todos nós queremos".

Bolsonaro, indiretamente, atacou seus opositores. "Lamentamos aqueles que usam o vírus para fins políticos. O nosso objetivo é um só. O nosso inimigo é um só: o vírus. E tenho certeza que com Deus e esse povo maravilhoso ao nosso lado, nós venceremos todos esses obstáculos", disse.