Repercute a morte do criminoso Lázaro Barbosa. O caso dominou os noticiários nos últimos dias. Lázaro, que tem uma vasta ficha criminal, foi morto nessa segunda-feira (28), pela polícia de Goiás, após longa caçada. O assunto é a pauta do podcast "Análise Brasil", do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O podcast pode ser acessado nas redes sociais do político nesta terça-feira (29).
Opinião
O deputado iniciou sua fala opinando sobre o caso Lázaro. Ele ficou satisfeito com o desfecho da ação policial. "Eu inicialmente torcia para que a política militar promovesse o seu encontro com o capeta por razões óbvias, para que ele jamais voltasse a estuprar, roubar ou assassinar mais ninguém.
E esse é o desejo da maioria da população brasileira se fomos ser sinceros", disse.
Para Eduardo Bolsonaro, os presos no Brasil gozam de muitos benefícios, que deveriam ser revistos. "Porém, isso pode trazer uma falsa sensação de justiça e permitir que esqueçamos outros 'Lázaros' que estão por aí. Quando eu falo outros Lázaros, eu estou me referindo a outros assassinos a sangue-frio, psicopatas, que continuam usufruir de 'saidões', 'saidinhas', visitas íntimas, auxílio-reclusão, progressão de regime [de pena], respondem [pelo crime] em liberdade, toda essa série de benefícios que veio, principalmente depois da Constituição de 1988, travestida de direitos humanos. Que na boca do povo já virou 'direito dos manos', dos vagabundos", reclamou.
Ainda seguindo sua linha de raciocínio, o político acredita que esses benefícios concedidos aos detentos resultam no aumento dos índices de criminalidade. "No final, essa curva de aumento das garantias dos presos, dos bandidos, coincide com a curva do aumento de homicídios, roubos e outros crimes. Isso daí deixa bem lógico, que se a gente quiser ter uma sociedade mais segura, nós temos que acabar com o 'saidão', nós temos que dificultar a saída desses criminosos, porque muitas das vezes que deparamos com uma situação como essa, um criminoso com extensa ficha policial, se nós fomos olhar direitinho, só existe um momento em que ele não cometeu crimes.
Sabe qual é? Quando ele esteve preso", citou.
Político cita à esquerda
Como não poderia deixar de ser, Eduardo Bolsonaro, a exemplo do pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), inseriu a esquerda em sua narrativa. "Então, você não pode cair na lábia fácil da esquerda e acabar repetindo discursos como 'menos cadeias e mais escolas' ou então aquele clássico 'o presídio é a universidade do crime, o cara entra lá e sai pior', porque se você fizer isso, você vai estar legitimando o desencarceramento", reclamou.
O político continuou atacando a esquerda. "A esquerda quer destruir com a família, ela quer dominar a escola para doutrinar o seu filho e prega que todo padre ou pastor é pedófilo ou estelionatário", acusou.