Após a morte de Lázaro Barbosa, de 32 anos, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), comentou sobre o ocorrido em suas redes sociais nesta segunda-feira (28). Lázaro foi capturado e morto pela Polícia na manhã desta segunda-feira (28), após 20 dias de buscas.

O caso de Lázaro chamou a atenção do presidente, que fez questão de comentar sobre a morte do homem em sua conta do Twitter. Bolsonaro disse que o CPF foi cancelado, expressão usada para se referir a criminosos mortos em confrontos policiais. "Lázaro: CPF cancelado!", escreveu o presidente.

Bolsonaro parabeniza policiais por morte de Lázaro

Além disso, o presidente também parabenizou os policiais envolvidos na operação que resultou na morte de Lázaro. O mandatário se referiu aos agentes como “heróis” por ter dado fim ao que ele chamou de “terror praticado pelo marginal Lázaro”. Bolsonaro disse que o país agradece aos policiais por terem eliminado um “marginal que humilhou e assassinou pessoas a sangue-frio”.

Presidente Bolsonaro comentou sobre caso antes de Lázaro ser morto

Não foi a primeira vez que Bolsonaro falou sobre o caso Lázaro.

Antes de o criminoso ser morto, o presidente usou as redes sociais para desejar boa sorte aos policiais e para dizer que o foragido deveria, no mínimo, ser preso, e que isto era questão de tempo. A publicação do chefe do Executivo federal aconteceu no dia 19 de junho.

Bolsonaro fala sobre caso Covaxin

Também nesta segunda-feira, o presidente conversou com apoiadores na saída do Palácio do Alvorada e foi questionado sobre o caso da vacina Covaxin.

Em resposta, o mandatário disse que não tem como saber de tudo que acontece nos ministérios do Governo, porque segundo ele, isto não é possível. Sendo assim, ele disse que não sabia como andava as negociações da vacina indiana, porque são 22 ministérios.

Apesar disso, o presidente defendeu os ministros, dizendo que acredita neles e que não fizeram nada de errado.

Revista diz que Bolsonaro pretende entregar Ricardo Barros

Segundo informações da revista Veja, um dos planos de Bolsonaro é entregar "a cabeça de Ricardo Barros" à CPI da Covid e mudar de assunto, comentando morte de criminosos ou falando sobre a impressão do voto. Entretanto, a revista ironizou ao questionar se os senadores líderes da CPI, Randolfe Rodrigues, Omaz Aziz e Renan Calheiros, vão cair neste plano de Bolsonaro.

A revista destacou que, apesar de o governo ter se empenhado em comprar a vacina indiana, a compra não aconteceu porque o servidor Luis Ricardo Miranda denunciou supostas irregularidades.