O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), chamou o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva de “ladrão”, e disse que o petista só se elege com fraude, pois não tem capacidade de derrotar ninguém. A afirmação do presidente ocorreu durante transmissão de sua live na noite desta quinta-feira (1º).

O mandatário mencionou alguns supostos crimes atribuídos na gestão do Partido dos Trabalhadores (PT) para atacar o petista, que está elegível para as próximas Eleições. Ele também ameaçou dizendo que só entrega a faixa presidencial para quem for eleito de forma limpa.

“Eu entrego a faixa presidencial pra qualquer um que ganhar de mim nas urnas de forma limpa, na fraude não. Então, para o Brasil agora: Tiraram o Lula da cadeia. Os crimes dele são inacreditáveis. Os delatores foram mais de 3 bilhões que devolveram a delação premiada. Então o dinheiro foi roubado. A Petrobras, pagamos uns dias, mais de 20 bilhões por ano de roubos do passado. A Caixa Econômica era uma roubalheira só. Até aqueles 50 milhões que estavam em um apartamento da Bahia, pelo que tudo indica, veio da Caixa Econômica Federal. Tivemos roubalheira nos Correios. Compraram papeis da Venezuela. Imaginem do fundo de pensão investir papeis da Venezuela. Tá na cara que é pra roubalheira”, disse.

Bolsonaro diz que Lula não ganha de ninguém em 2022

O presidente criticou o fato de Lula ter saído da cadeia e ter se tornado elegível. Segundo Bolsonaro, o petista só o derrotaria se fosse por meio de fraude. Além disso, o mandatário afirmou que Lula não ganharia de ninguém. “Então, tiraram o ladrão da cadeia. Tornaram o ladrão elegível.

No meu entender, pra ser presidente na fraude porque no voto não é. Não ganha de ninguém”, disse o presidente.

O esposo de Michelle Bolsonaro disse que não vai admitir fraudes nas eleições e novamente voltou a defender a mudança de votação no Brasil. Bolsonaro acredita que só haverá transparência nas eleições se o voto for imprenso.

“Então não vou admitir um sistema fraudável. E eu não quero problemas e nem dezenas de milhões de brasileiros que vão às urnas nas eleições do ano que vem. Eu tô apresentando via Congresso Nacional, que é o nosso aliado, uma maneira de nós não termos como desconfiar do resultado final das eleições. Então, não enfrentar as eleições do ano que vem com essa urna que tem que não é aceita em país nenhum no mundo. Dá pra entender? O japonês não aceita. O sul-coreano, não. Ninguém aceita esse negócio. Eu não aceito. Querem impor goela abaixo para fazer voltar aquela quadrilha toda que nos comandou, que esteve à frente da presidência”, declarou.

Durante a live, ele também criticou o STF dizendo que existe três ministros do Supremo que estão tentando impedir a implantação do voto auditável no Brasil, mas não revelou nomes.