Na manhã desta segunda-feira (1º), o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), voltou a defender o uso do voto impresso nas Eleições em 2022. Ele disse que há uma articulação no Supremo Tribunal Federal para que não aprovem a mudança no sistema de votação brasileiro. A afirmação foi dita durante uma conversa com apaioladores no Palácio do Planalto.
Segundo o presidente, há três ministros do STF que são contra a implementação do voto impresso no país, mas não citou nomes.
Ele também destacou que a articulação do STF contra as cédulas de papel causará problemas nas próximas eleições pois, de acordo com seu discurso, o povo brasileiro quer transparência.
Bolsonaro volta a defender voto impresso
Durante sua live que aconteceu na noite desta quinta-feira (1), o presidente também reafirmou o que disse em conversa com apoiadores no Palácio do Planalto. Ele aproveitou para criticar o fato do ministro do Supremo Alexandre de Moraes abrir uma nova investigação acerca de uma suposta organização criminosa digital que atenta contra a democracia.
“Obrigada Alexandre de Moraes.
Te devo muito. Não sei como te agradecer. Estou comovido aqui. E abriu novos procedimentos contra duas deputadas, né isso? (...) Uma covardia o que estão fazendo. É uma covardia. Será que é um troco porque eu falei sobre voto auditável hoje de manhã? Eu não te citei, mas são três ministros do Supremo que não querem voto auditável", disse.
"Estão procurando parlamentares, lideranças pra que eles determinem, orientem os seus aliados a votar contra o voto imprenso. Eu quero deixar uma coisa muito bem clara. Eu aprendi desde cedo. Todo mundo aqui. Que a gente ouvia falar que democracia não tem preço. Já falei que a Economia. Temos 2 bilhões. Acho que é isso ou pouco menos, pra comprarmos impressora pro ano que vem”, continuou.
O mandatário voltou a mencionar sobre três ministros que são contra o voto impresso e votou a falar em possíveis problemas nas eleições de 2022 se caso o voto não for auditável.
“Então, 3 ministros do Supremo já declarados não querem voto imprenso. Diz que isso é confiável e diz que eu não tenho provas de fraudes. Vocês também não têm provas de que não existe fraudes. Vocês não têm provas de que é confiável. No mínimo, empatou. Eu to querendo transparência, nada mais além disso. E eu tô avisando com antecedência aos senhores, os 3 ministros do supremo tribunal federal. Estão trabalhando contra. Vamos supor que o congresso não aprove. Vocês desculpem a maneira de nós fazer a contagem aberta dos votos e apresentar na prática para o povo brasileiro que não terá fraude, caso contrário, teremos problemas nas eleições do ano que vem”, afirmou Bolsonaro.