Recentemente, notícias envolvendo uma suposta demissão do ministro Paulo Guedes, da Economia, tomaram conta das redes sociais. No entanto, de acordo com informações do portal G1, na sexta-feira, 22, Guedes negou que tenha pedido demissão nos últimos dias. E mais, o ministro também desmentiu que o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) tenha o “insinuado” a deixar o cargo.
Guedes nega ter pedido demissão
“Eu não pedi demissão”, disse o ministro Paulo Guedes destacando que isso não aconteceu em nenhum momento. Em seguida, Guedes diz também que em nenhum momento Bolsonaro insinuou qualquer coisa referente a ele sair do Ministério da Economia.
E mais, o ministro ainda aproveitou o momento para esclarecer que quando falou de André Esteves é porque ele tinha conhecimento de que quando ele estava fora do país existiu uma movimentação política aqui.
Ato falho de Paulo Guedes
Vale destacar que recentemente o ministro Paulo Guedes acabou cometendo um deslize durante uma coletiva de imprensa onde ele surgiu ao lado de Bolsonaro no Ministério da Economia. Na ocasião, Guedes chegou a afirmar que havia escolhido o executivo André Esteves, do BTG Pactual, para o comando da Secretaria de Orçamento e Tesouro. No entanto, na verdade, o escolhido para o cargo foi Esteves Colnago, ex-ministro do Planejamento.
Guedes afirmou que, normalmente, ele não fala que sejam ministros não, isso, segundo ele, devido a existência de uma legião de fura-tetos.
“O teto é desconfortável”, completou Guedes, que ainda destacou que esse teto acaba obrigando as pessoas a fazerem suas escolhas.
As declarações foram feitas pelo ministro em uma entrevista ao lado de Bolsonaro no Ministério da Economia. Após a coletiva e um discurso, Bolsonaro deixou o local sem responder nenhum questionamento da imprensa.
Vale destacar que Bolsonaro visitou o Ministério da Economia uma semana depois de fortes tensões envolvendo o mercado financeiro, isso por causa da proposta realizada de furar o teto de gastos.
Ministro sugere ‘gastar um pouco mais’ no aumento do Bolsa Família
Paulo Guedes destacou a necessidade de um reajusta maior ao Bolsa Família, isso acima dos R$ 300 que serão pagos aos beneficiários do programa Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família já no próximo mês.
Segundo Guedes, em meio à pandemia e as necessidades da população mais carente do país, o Governo não podia ficar parado. O ministro ainda chegou a citar o presidente dizendo que Bolsonaro deveria dizer que não iria deixar de assistir os mais frágeis. Diante disso, Guedes destacou ainda um dos questionamentos que vem sendo feito por muitos brasileiros: “Vai acabar o auxílio emergencial, como é que nós vamos ficar?”.
Em seguida, o ministro da Economia ainda afirmou que como a solução encontrada pelo governo, tecnicamente, não funcionou e, por isso, a situação das pessoas mais carentes piorou, o governo teria que “gastar um pouco mais”, para que assim, “começamos a construir isso juntos”.
