Nesse segundo turno, as campanhas estão sendo acirradas para conquistar votos, mostrando o quão o mundo está polarizado politicamente. Especialistas dizem que estamos vivendo uma crise política e que as pessoas perderam a credibilidade dentro do que acham ser certo. Isso é mostrado dentro das campanhas políticas, sendo um espaço que, em tese, deveria conter propostas de cada candidato.

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a mostrar imagens da entrevista concedida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), onde ele menciona meninas venezuelanas e liga elas à prática de prostituição. Acontece que a divulgação do trecho ocorre após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) proibir no último domingo (16) o compartilhamento do conteúdo.

O vídeo foi postado na noite de segunda-feira (17) por um canal chamado Evangélicos com Lula, que consta como um dos veículos oficiais de campanha do candidato no DivulgaCand, plataforma do TSE. Segundo informações do site Poder360, a publicação com o vídeo ficou no ar até as 7h30 desta terça-feira (18), quando foi apagada.

A postagem tinha o título “O vídeo que Bolsonaro não quer que você assista” e dizia que Bolsonaro afirmou ter “interesse” em garotas menores de idade. O material mostra Bolsonaro falando em uma suposta prática de prostituição infantil de garotas venezuelanas e outras falas sobre o tema.

Bolsonaro se defende

Na madrugada do domingo (16), Bolsonaro fez uma live no Facebook na qual afirmou que o PT (Partido dos Trabalhadores) "extrapolou todos os limites" ao "recortar pedaços" da entrevista. Ele ainda lembrou que publicou em seu perfil a visita feita às meninas venezuelanas no dia 10 de abril de 2021, em São Sebastião, no Distrito Federal.

No último sábado (15), Flavio Bolsonaro (PL) e Carlos Bolsonaro (Republicanos), filhos do presidente, postaram a íntegra do vídeo da visita do pai às meninas venezuelanas.