Neste domingo (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcará para a África do Sul, onde participará da 15ª cúpula do Brics, bloco econômico composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O evento, que acontecerá em Joanesburgo, será realizado entre os dias 22 e 24 de agosto, e tem como objetivo promover discussões em torno de questões globais e fortalecer a cooperação entre as nações integrantes.
O presidente, que manifestou seu entusiasmo em relação à viagem por meio de suas redes sociais, declarou que espera contribuir para o estreitamento das relações entre os países do sul global.
Lula destacou a importância de uma cooperação mais sólida entre os membros do Brics para enfrentar desafios globais como desigualdades socioeconômicas e a crise climática. Sua mensagem enfatiza a busca por um mundo mais equilibrado e justo, sustentando a necessidade de diálogo e colaboração entre nações.
Hoje viajo para Joanesburgo, onde participo do 15º Encontro dos BRICS. Participei da criação desse importante bloco e volto para sua 15ª reunião entusiasmado com o potencial do Brasil no seu retorno ao cenário internacional. É fundamental a cooperação entre os países do Sul…
— Lula (@LulaOficial) August 20, 2023Putin é ausência
Além do presidente brasileiro, estarão presentes na cúpula outros líderes mundiais de destaque, incluindo o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa; o presidente chinês, Xi Jinping; e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.
No entanto, um nome de peso do grupo não estará fisicamente presente no evento: o presidente russo Vladimir Putin. A ausência de Putin na África do Sul é atribuída ao risco de sua possível prisão pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) em função de acusações de crimes de guerra relacionados à Ucrânia. Para manter a representatividade russa no evento, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, comparecerá em nome do país.
Uma das pautas centrais do encontro será a discussão sobre a adesão de novos membros ao Brics. Atualmente, não existe um procedimento formalizado para solicitar a entrada no bloco, o que tem gerado debate entre os integrantes. O presidente Lula é um defensor da expansão do grupo e acredita que critérios claros e bem estabelecidos para a admissão de novas nações devem ser definidos durante a cúpula em Joanesburgo.
