Sem sombra de dúvidas, a guerra entre Rússia e Ucrânia é um dos conflitos armados mais preocupantes da história mundial recente, e toda essa tensão não vem preocupando apenas os dois países envolvidos, mas também outras nações, que se sentem ameaçadas com o conflito ou que possuem uma relação de negócios com um dos dois países.

Desde que assumiu a presidência, em janeiro deste ano, o Brasil tem assumido uma postura mais pacificadora diante do conflito. Uma boa demonstração dessa postura aconteceu neste domingo (17), quando o presidente Lula buscou um encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Nova York.

Lula está nos Estados Unidos para participar da Assembléia Geral da ONU, e seu discurso está previsto para acontecer na terça-feira (19). O petista deve ficar em solo americano até a próxima quinta-feira.

Lula busca agenda com Zelensky

Buscando viabilizar uma agenda com o presidente da Ucrânia para tratar de questões que envolvem os dois países, e, é claro, a guerra, o Itamaraty ofereceu duas possibilidades de agenda: segunda (18) ou terça (19). Mas essas datas não são exclusivas para o encontro com Zelensky, já que Lula também deve se reunir com líderes de outras nações.

As autoridades ucranianas ainda não confirmaram o encontro de Zelensky e Lula. Em resposta à TV Globo, uma autoridade ucraniana afirmou que tudo dependerá da agenda dos dois líderes.

Mesmo com as tentativas do Brasil em se manter ativo em discussõs referentes à guerra, Lula e Zelensky nunca conversaram pessoalmente, a sós. Os líderes das duas nações chegaram a ter uma rápida conversa, em março.

Se a agenda com Zelensky não está confirmada, por outro lado, o presidente Lula já sabe que terá dois compromissos ao lado de Joe Biden, presidente dos EUA. Eles se reunirão na quarta (20) e lançarão uma iniciativa conjunta em defesa do trabalho decente logo em seguida.