O presidente Lula reforçou seu compromisso com o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia durante sua visita a Berlim. Este acordo, que foi aprovado em 2019, após mais de duas décadas de negociações, enfrenta resistências de países como a França, dificultando sua implementação.
Nesta segunda-feira (4), ao lado do chanceler alemão, Olaf Scholz, Lula expressou a expectativa de que a União Europeia decida sobre sua participação no acordo. Ele enfatizou a importância da aproximação entre as regiões para a construção de um mundo multipolar e o fortalecimento do multilateralismo.
Lula também comentou que, se o acordo não for concretizado, a responsabilidade não seria dos países sul-americanos, mas do protecionismo europeu. Ele ressaltou sua determinação em lutar pelo acordo, considerando-o essencial para o avanço das relações comerciais, políticas e econômicas entre os blocos. Além disso, a Alemanha expressou apoio ao acordo, com Scholz prometendo esforços adicionais para sua conclusão. Para entrar em vigor, o tratado precisa ser aprovado por várias instâncias na União Europeia e nos países do Mercosul.
O acordo abrange uma ampla gama de temas, incluindo tarifas, regulamentações sobre serviços, compras públicas, facilitação de comércio, barreiras técnicas, medidas sanitárias e fitossanitárias, além de propriedade intelectual.
Lula se encontrou com presidente da Fifa em Dubai
O presidente Lula teve um encontro significativo com Gianni Infantino, presidente da Fifa, durante a COP28 em Dubai. A pauta principal dessa reunião foi a candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo Feminina de Futebol em 2027.
O Brasil, que já se destaca como favorito para sediar o evento, intensifica seus esforços diante da desistência da África do Sul, um dos potenciais concorrentes.
No momento, as propostas de Bélgica, Holanda e Alemanha representam a principal competição para o Brasil. A decisão final sobre o país anfitrião será anunciada pela Fifa em maio de 2024, durante um congresso em Bancoc, na Tailândia.