A intervenção militar, ou seja, a utilização das forças armadas (exército, marinha e aeronáutica) de um país, acontece quando a nação está com situações de emergência em que o Governo não consegue controlar, como acontece atualmente no Brasil com a paralisação dos caminhoneiros em todo país, que está provocando diversos malefícios à população.

Perante a lei, a intervenção militar somente poderá ser requerida pelos três poderes (executivo, legislativo ou judiciário) ou pelo próprio presidente da República em gestão, mas baseando-se na Constituição Federal do Brasil, Art.

1, § 1 de 1988, “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio dos seus representantes ou diretamente, nos termos desta Constituição”, a população, quando em maioria, também pode requerer a intervenção militar imediata em seu país, quando a situação for de extrema emergência e o pedido seja sensato.

O Brasil, já enfrentou uma intervenção militar antes, que durou cerca de 20 anos e teve início no governo de João Goulart em abril de 1964 e que se estendeu até o ano de 1985 com João Figueiredo, que foi o último presidente a governar nesse período, e esse evento entrou para história do país conhecida internacionalmente como “Ditadura Militar”.

A intervenção militar tem como objetivo retomar a ordem e o progresso, assumindo total controle do país em todos os âmbitos como na política, economia, saúde, educação, emprego, saneamento, energia e etc., mas muitas pessoas mais novas desconhecem que não para por aí, com as forças armadas no comando do país todas as decisões são tomadas por eles, inclusive, por exemplo, até que horas do dia um comércio pode funcionar.

A intervenção militar é um evento provisório para restabelecer a ordem no país, mas pode durar anos e até décadas como já aconteceu anteriormente no Brasil, e quando as forças armadas decidirem que “é a hora certa”, entregam o país novamente à democracia, legando responsabilidade ao Supremo Tribunal Federal para que sejam marcadas novas eleições em todos os setores políticos, e os políticos que estavam em gestão no início do militarismo, não poderão se eleger novamente a nenhum cargo político.

Uma intervenção militar no Brasil traria diversas mudanças significativas, principalmente econômicas no país, e a economia internacional certamente receberia essa drástica alteração no comando político do país com reações muito adversas, tanto como positivas como negativas, mas de fato o Brasil vive hoje com essa possibilidade cada vez mais provável e irreversível no momento.