O isolamento social foi determinado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) devido à pandemia do coronavírus. Com a maioria da população mundial dentro de casa, espera-se que a disseminação do vírus seja menor. A mudança foi repentina, o simples fato de ir à escola, ou ao trabalho, práticas do dia a dia que eram consideradas comuns e habituais, tornaram-se objeto de desejo da maioria.
Essa interrupção abrupta pode desencadear quadros de ansiedade e depressão. Quem já sofria com instabilidade mental e psíquica pode sofrer um agravamento destes, podendo provocar, em casos mais sérios, crises que culminam, na pior hipótese, na morte da pessoa acometida por elas.
O que é o isolamento social?
O isolamento social pode acontecer de forma voluntária ou involuntária para manter um indivíduo isolado da convivência em sociedade. O isolamento social voluntário é aquele que, por conta própria, a pessoa se afasta dos outros indivíduos, podendo ser causado pela depressão ou sentimento de não identificação e pertencimento a um determinado grupo.
É considerado isolamento involuntário aquele que, por diversas razões, obrigam as pessoas a se confinarem por segurança, saúde ou qualquer outro risco. Podem causar esse tipo de isolamento, por exemplo, a guerra, que obriga as pessoas a se confinarem por segurança em casa ou abrigos. Pandemias e epidemias obrigam as pessoas a se isolarem por razões sanitárias, para que não haja a propagação de doenças ou vírus.
E crimes, quando um criminoso é isolada para que assim, não coloque a sociedade em risco.
Como manter o isolamento social?
Para manter e incentivar o isolamento social a conscientização e a informação se tornaram essenciais. Por esse motivo, surgiram nas mídias ou redes sociais campanhas e movimentos com a intensão de reforçar o isolamento, e assim a proteção da coletividade, resumido na frase: “Fica em casa”.
Para isso, vários artistas e profissionais têm feito lives solidárias durante o isolamento social, videoaulas e conteúdo para que o isolamento não tenha consequências graves e cause prejuízos individuais ou sociais.
O que fazer no isolamento social?
Com o passar dos dias, a quarentena pode fazer com que a rotina fique estressante e até mesmo tediosa.
Mas ficar em casa não precisa ser ruim. Se assistir o noticiário te deixa ansioso e angustiado, evite o contato com informações. Ocupe o tempo, cuidando de si, seja física, aparente ou mentalmente. Fazendo atividades físicas periodicamente, máscaras faciais, hidratações capilares, etc. Criando atividades de lazer e aprendizado com os familiares. Desenvolvendo novas habilidades, apoiando pessoas, fazendo contato com familiares, amigos ou entes queridos através das redes sociais. Atualizando ou adquirindo conhecimento nas plataformas digitais, ou naqueles livros parados na estante.
É inegável que o confinamento gera oportunidades de descobrir novos talentos, novas experiências e por que não novas formas de se relacionar com as pessoas que passavam despercebidas no nosso cotidiano.
Muito mais que se isolar, para evitar a contaminação, é necessário cuidar, fortalecer a nossa mente, nossos laços e assim, fazer com que o sofrimento seja menor e as chances de sair do isolamento social com saúde, tanto física quanto mental.