Segundo informações do jornal Extra, dez anos após a história trágica entre o goleiro Bruno e Eliza Samudio, envolvendo um crime bárbaro, Bruninho, fruto desse relacionamento, hoje com 10 anos, soube de toda essa triste história no ano passado, quando perguntou à avó materna sobre o pai, o goleiro Bruno, que foi condenado a 22 anos e três meses de prisão.
Avó conta ao neto sobre crime
Sônia Silva Moraes, mãe de Eliza Samudio declarou que sempre esteve disposta a contar toda verdade ao neto quando ele quisesse saber sobre a história dos pais. Ela contou também que Bruninho ficou muito assustado, pois soube que a mãe foi morta, que os assassinos sumiram com o corpo e que seu pai foi condenado.
Goleiro Bruno e Eliza Samudio
Ao jornal Extra, a avó de Bruninho diz que durante todos esses anos tentou poupar o neto das notícias sobre o pai para não machucá-lo ainda mais, porém, tem consciência de que em algum momento ele terá acesso a todas essas informações através da internet e irá descobrir muitas coisas e com detalhes sobre o caso do "goleiro Bruno e Eliza Samudio", seus pais.
Como tudo aconteceu
Em 2009, o goleiro Bruno e Eliza Samudio tiveram um curto relacionamento. Eliza Samudio, na época com 25 anos, engravidou do goleiro e, após diversos conflitos por conta da gravidez e pedidos para que ela fizesse um aborto, Eliza denunciou Bruno por agressão. Na época, Eliza estava grávida de cinco meses.
Em junho de 2010, Eliza Samudio foi vítima de cárcere privado e sofreu diversas agressões em um sítio do goleiro em Minas Gerais. Ela foi estrangulada e esquartejada, e segundo Bruno, em seu depoimento, os restos mortais foram jogados para os cachorros.
Não tem vontade de conhecer o pai
Em entrevista ao jornal Extra, a mãe de Eliza Samudio afirma que seu neto não sente ódio pelo pai, como muitos imaginam.
Bruninho diz que não pode sentir raiva ou até mesmo amor daquilo que não conhece.
Segundo a avó, Bruninho não manifestou a vontade de conhecer o pai até o momento, mas declara que, se um dia ele quiser o contato com goleiro, irá respeitar e apoiar a decisão do menino.
A avó, que tem a guarda do menino, diz que nunca promoveu o sentimento de ódio contra o pai dele.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, Sônia relata que nunca fez alienação parental contra o goleiro Bruno.
Goleiro Bruno cumpre pena em regime semiaberto
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) entrou com um pedido para que o goleiro Bruno usasse tornozeleira eletrônica durante os jogos e treinamentos pelo clube Rio Branco-AC.
Bruno atualmente mora no CT do clube e não pode sair durante a semana após as 18 horas, aos domingos e feriados nacionais.
Se os jogos acontecerem no domingo à noite, Bruno irá precisar de uma autorização da Justiça para entrar em campo e jogar Futebol.