O suspeito pela morte de jogador Daniel Corrêa pode também ser acusado por novos crimes. Apesar das novas acusações não estarem diretamente ligadas à morte de jogador, o suspeito de matar Daniel poderia ser parte de uma organização criminosa.

A informação foi repassada pelo Fantástico deste domingo (11) e reuniu uma série de informações acerca do assassino confesso do jogador do São Paulo que estava emprestado ao São Bento, clube do interior do estado de São Paulo. A Polícia investiga por que o celular do réu está em nome de um homem que foi assassinado, a moto apreendida em sua casa estava em nome de um traficante de drogas e o carro dele, que foi usado para matar Daniel, ainda estaria em nome de um policial investigado pela polícia.

Chip de celular usado por Juninho Riqueza estava em nome de homem assassinado

Algo que as investigações da morte de Daniel revelaram é que o chip que foi usado por Brittes, inclusive para falar com a família do jogador, estava em nome de Fernando Cidral de Oliveira, que fazia receptação e adulteração de veículos roubados, segundo o delegado que investiga esta nova vertente sombria do réu. Cabe lembrar que Edison já responde em dois processos na Justiça por adulteração e receptação de veículos roubados.

Edison também já foi preso por porte ilegal de armas. Em uma das prisões, inclusive, Juninho Riqueza chegou a pedir para ligar para um político chamado Rubens Recalcatti, que é ex-delegado de polícia e responde na Justiça por um assassinato.

O advogado de Rubens e Edison é o mesmo, Dr. Dalledone, que justificou dizendo que os dois não têm amizade e a presença, em um vídeo de família, no aniversário de Cris, esposa de Riqueza que também está presa, era um compromisso político e não uma relação de amizade. No mesmo vídeo, segundo o Fantástico, aparece um outro policial acusado na Justiça de fazer parte de uma organização criminosa (Edenir Canton).

Carro usado por Edison para levar Daniel até o local de sua morte está em nome de policial acusado de participar de organização criminosa

Edenir Canton, o policial que aparece no vídeo mostrado pelo Fantástico, seria o dono do carro Hyundai Veloster que foi usado para levar Daniel até o local de sua morte. A polícia investiga quem é o verdadeiro dono do carro.

Segundo o advogado do policial, Edenir vendeu o carro para Edison e os dois apenas não cumpriram a formalidade necessária.

Já sobre a moto utilizada por Edison, veja a reportagem local da RecordTV explicando quem é o traficante dono do veículo.

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