Um vídeo que mostra a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, após a sua posse, causou polêmica nas redes sociais. Isso porque, em determinado momento, a ministra disse em tom de comemoração, que meninos deveriam usar azul e as meninas deveriam usar rosa. Esse discurso foi para deixar claro que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai combater uma suposta ideologia de gênero implementada na educação.
Nesse mesmo vídeo, a ministra Damares deixou claro que uma nova era teria começado e que as crianças poderão ser chamadas de príncipes ou princesas pelos próprios pais.
A ministra ainda é conhecida por causa da polêmica do seu “testemunho” que disse que viu Jesus numa goiabeira, que era uma alusão aos abusos que sofria quando era criança.
A ministra e sua fala
Tudo teria começado com uma fala polêmica em um vídeo solto na internet, que viralizou em todas as redes sociais. Nesse mesmo vídeo é possível ver que os presentes pedem silêncio para a ministra falar e, depois de sua fala polêmica, ela foi muito aplaudida pelas pessoas.
A ministra Damares Alves é bastante conhecida pelas suas colocações conservadoras e esse vídeo, com mais uma colocação polêmica dentro do que defende, repercutiu em várias redes sociais. Entre os vários internautas, há aqueles que defenderam a posição da ministra com esse discurso, porém, uma boa parte dos internautas se sentiram ofendidos com essa colocação da ministra.
Na rede social, Twitter, vários internautas se revoltaram com essas declarações e promoveram um grande debate sobre o assunto. Um internauta disse que nunca tinha pensado que, em pleno 2019, teria que voltar a discutir que uma cor não define nenhum gênero. Muitos internautas começaram uma grande campanha contra a fala da ministra.
Eles pediram que as pessoas postassem fotos usando roupas azuis ou rosas segurando a plaquinha com a hashtag CorNãoTemGênero.
Explicação da ministra
Depois de gerar polêmica com esse vídeo, a ministra Damaris Alves explicou a fala que tinha o objetivo de fazer uma declaração contra a ideologia de gênero, a qual, faz oposição.
Segundo ela, será apenas uma metáfora contra a ideologia de gênero, mas ela reiterou que os meninos e as meninas usam aquilo que se sentirem melhor.
Em entrevista para a GloboNews, disse que não está impondo nada, e que as crianças devem ser deixadas em paz. Defende que essas discussões devem ser no âmbito acadêmico e reitera o compromisso de combater o preconceito sem sexualizar a criança.