Um homem é suspeito de ter arremessado um cachorro da janela do segundo andar de um prédio em Ceilândia, no Distrito Federal. O relato foi feito por moradores do bairro, que fica há cerca de 25 quilômetros do Plano Piloto. O caso aconteceu na última terça-feira (5) e revoltou quem presenciou a cena.

Segundo informações do site Metrópoles, vizinhos socorreram o animal e registraram a cena momentos após a queda, que deixou o cachorro com as patas dianteiras quebradas.

Nos vídeos que foram divulgados na internet, é possível ver que o cão é muito dócil, mas não se movimenta, possivelmente por conta das patas machucadas.

Também é possível ver sangue próximo ao animal. O cãozinho foi apelidado de Olavo pelas pessoas que ajudaram no resgate. Além das duas patas dianteiras quebradas, o cão também perdeu alguns dentes.

Polícia aponta suspeito do crime

Ainda segundo o Metrópoles, o Batalhão de Policiamento Ambiental do DF (BPMA) só teve conhecimento do fato depois que vídeos do caso ganharam repercussão nas redes sociais.

Segundo o major José Souza Júnior, após o conhecimento dos fatos, uma equipe do batalhão esteve no local nesta quarta-feira (6) e conseguiu identificar o suspeito de ser o autor do crime. O major confirmou que o homem foi interrogado, que tem 46 anos e que trabalha na Paróquia Nossa Senhora da Assunção, que fica bem próxima ao prédio onde o crime teria acontecido.

Ele estaria em cumprimento de pena alternativa por outros delitos, anteriores ao fato. Entretanto, o oficial do BPMA não deu detalhes sobre os crimes anteriores cometidos pelo homem e nem mesmo divulgou seu nome.

Souza Júnior disse ainda ao Metrópoles que o suspeito não assumiu a autoria do crime e que afirmou que o animal "escorregou sozinho".

A versão foi contestada por vizinhos, que afirmam ter testemunhado o momento em que o homem jogou o animal da janela.

A vizinha Stephanie Oliveira foi responsável pelas imagens que viralizaram na internet e se revoltou ao falar do caso, que chamou de "absurdo".

O suspeito foi conduzido à delegacia onde assinou um Termo Circunstanciado e foi liberado. O caso segue para o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT).