Patrícia Oliveira e sua família estavam aproveitando o dia livre no último sábado (16) para fazer uma boa limpeza em casa. No meio da agitação da faxina a pequena Clara, de 1 ano e 6 meses, acabou ingerindo removedor. Em entrevista à revista Crescer, Patrícia contou que próximo das 14h sua filha pegou o removedor que estava na sala, levou à boca e encheu com o líquido. Sua sobrinha rapidamente tirou o frasco das mãos da bebê e a chamou. "Ela estava com a boca cheia e minha mãe pediu que ela colocasse pra fora. Aí ela engoliu e o desesperou começou", contou Patrícia.

O incidente aconteceu na cidade de Guarulhos , na Grande São Paulo, e após a bebê ingerir o líquido, começou a ficar com falta de ar, como se estivesse engasgando. A mãe conta que ficou sem reação e nesse momento a menina teve o seu primeiro desmaio, voltando logo a seguir, mas ainda engasgada e tentando puxar o ar, mas sem conseguir. Foi quando começou a ficar roxa e acabou desmaiando novamente. "Achei que, ali, ela não iria voltar" conta a mãe.

Primeiro hospital não fez lavagem estomacal

Diante do desespero de todos e da dificuldade da bebê em respirar, a avó decidiu colocar Clara em seu colo de bruços, dar uns tapinhas em suas costas e a manobra felizmente deu certo e a menina voltou a respirar.

Depois disso, a pequena foi levada a um hospital onde não chegaram a fazer uma lavagem estomacal, apenas mantiveram a bebê em observação por duas horas, liberando-a em seguida. Preocupados com a conduta do primeiro hospital, a família decidiu levá-la a outro pronto-socorro em seguida. Nesse segundo local, Patrícia conta que o médico que atendeu Clara disse que a lavagem deveria ter sido realizada pelo primeiro atendimento, mas que no momento não seria mais possível devido ao tempo que já havia passado.

Nesse segundo atendimento o médico receitou remédios para dor e para que a pequena não vomitasse e assim impedir que o produto chegasse ao pulmão, além de soro na veia para hidratar e ajudar a limpar o organismo. Depois de ficar mais algum tempo no hospital, a menina recebeu uma refeição leve e foi liberada.

Felizmente a pequena Clara já está bem.

A mãe afirma acreditar que o compartilhamento do que aconteceu com ela e a filha é fundamental para alertar outras famílias e evitar que passem pelo mesmo susto que ela passou, já que em muitos casos as consequências podem ser bem mais graves.