Uma criança do sexo feminino, com menos de 24 horas de vida, foi encontrada neste domingo (17). Ela usava frauda e estava enrolada em uma manta e foi deixada em um gramado rodeado de flores próximo à Administração da Candangolândia, região administrativa do Distrito Federal. As circunstâncias que ela foi achada levaram os bombeiros que a recolheram a batizá-la de Maria Flor.

A menina, de 34 centímetros e pesando 2,945 quilos, foi levada ao Hospital Materno Infantil (Hmib). Ela estava com dificuldades para respirar e com o cordão umbilical sangrando, além de tremores e formigas pelo corpo.

A médica que atendeu a recém-nascida, de acordo com informação passada pelo Corpo de Bombeiros, atestou que ela havia nascido há menos de 24 horas. Ela foi internada em uma incubadora e até o final da tarde seguia recebendo cuidados médicos.

A Polícia Civil informou que Maria Flor foi encontrada por volta das 9h30, por uma pessoa que passada pelo local e solicitou ajuda aos bombeiros do 19º Batalhão. O 11ª DP, no Núcleo Bandeirante, está investigando o caso. O Serviço Social e o Conselho Tutelar prestarão assistência e darão abrigo à criança após ela receber todos os cuidados médicos.

Catador encontrou bebê morto

A história de Maria Flor teve um desfecho bem mais feliz a de um outro bebê do sexo feminino, cujo corpo foi encontrado por um catador de recicláveis, também em Brasília.

O caso aconteceu em no dia 8 de dezembro, em Paranoá Parque, no Distrito Federal.

Naquela manhã de sábado, o catador Reginaldo Agostinho da Silva vasculhava um contêiner de lixo em busca de algum material que pudesse vender quando se deparou com a mão do feto, a qual inicialmente pensou se tratar de um pedaço de carne. “Eu estava mexendo na sacola quando vi a mãozinha”, disse Silva.

"Até achei que era carne. Quando abri aquele monte de sacola, vi que era um bebezinho”, falou.

O catador primeiro pediu ajuda para um vizinho e posteriormente eles acionaram o Serviço Móvel de Urgência (Samu), que atestou o óbito ao chegar ao local. Junto com o corpo, que estava sem roupa, também havia um lençol sujo de sangue em um short de adolescente, também sujo.

Imagens de câmeras de segurança também seriam analisadas pelas autoridades.

Os agentes foram até o hospital de Paranoá em busca de informações sobre quem poderia ser a mãe da criança, que ainda estava com o cordão umbilical, mas não conseguiram localizar a mulher.