Na última terça-feira (2) um homem de 60 anos foi preso por xingar um cliente e uma vendedora de uma loja localizada na Savassi, na Região Centro Sul de Belo Horizonte. O fato ocorreu em uma loja de telefonia celular. De acordo com informações do iste G1, o boletim de ocorrência aponta que o acusado, Sylvio Augusto Catão, estaria na loja para esclarecer suas dúvidas a respeito de planos de celular da operadora. Ao receber a resposta de que não estavam disponíveis panfletos com os valores dos planos da operadora, ele iniciou as agressões verbais direcionadas à atendente.

Fazendo gestos agressivos, o homem usou termos homofóbicos e palavras de baixo calão. Ao notar as ofensas dirigidas à atendente, um outro cliente presente na loja, um homem de 37 anos, resolveu intervir na situação e pediu a presença do gerente da loja. O idoso então se direcionou ao homem e começou a ofendê-lo com palavras racistas e homofóbicas. Um terceiro cliente também intercedeu diante da situação e levou o homem para fora da loja, e também foi alvo das ofensas dele.

O homem foi detido e no momento em que era registrada a ocorrência das agressões, ele ameaçou a vítima fazendo gestos em que simulava uma arma de fogo. Aos policiais, o homem não deu sua versão a respeito do ocorrido. A ocorrência foi registrada pela Central de Flagrantes 2, localizada no bairro Santa Tereza, na Região Leste de Belo Horizonte.

A assessoria da empresa Vivo foi procurada para falar a respeito do ocorrido em uma de suas lojas, e se manteve a dizer que “repudia qualquer tipo de tratamento pejorativo ou preconceituoso e informa que os colaboradores envolvidos em lamentável ocorrido foram à delegacia para registrar boletim de ocorrência.”

Outro caso de agressão em loja na Savassi

No último sábado (30), um homem de 60 anos foi preso após agredir um garoto autista em um shopping.

O ocorrido aconteceu dentro da Lojas Americanas do Shopping Pátio Savassi, localizado na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A mãe do menino relatou que estava passeando com ele no shopping e foi até a loja para comprar balas para o filho. Ao se encaminharem para o caixa para pagar as balas, o garoto esbarrou em um objeto no chão e em seguida no advogado Eduardo Nogueira Reis, que também aguardava para realizar o pagamento de suas compras.

A mulher relata que pediu desculpas no mesmo momento do acontecido, mas que Reis se manteve calado. Ao ser chamado para o caixa, o homem passou pela criança e lhe deu um tapa na cabeça. Ela tentou defender o garoto e argumentar, dizendo que ele era uma criança autista, e obteve apenas respostas grosseiras e com xingamentos de baixo calão vindas de Reis.

Com medo que o homem agredisse fisicamente a mulher e a crianças, outros clientes da loja optaram por segurar Eduardo Nogueira Reis, que estava visivelmente alterado. O gerente retirou as vítimas da loja, enquanto três ou quatro mulheres seguraram o suspeito até que a Polícia Militar chegasse ao local. Ao ser retirado da loja para aguardar a Polícia Militar, o homem afirmava que nada iria acontecer, pois ele é rico. Para a polícia, o homem não negou as agressões feitas.