A Polícia Militar do Paraná informou que, na noite desta quarta-feira (3), três menores de idade pularam um muro e entraram em uma Escola de Imbaú, por volta das 20h. Os três estavam armados com machados e utilizavam máscaras. Os adolescentes estudam no colégio. Embora não tenham ferido ninguém, o trio foi responsável por vandalizar mesas, portas, vidros e o quadro negro de uma das salas de aula.

Os estudantes que estavam na aula saíram correndo e houve tumulto e histeria no colégio. Pouco antes de invadirem o local, eles conseguiram desligar um disjuntor e deixaram as salas sem energia elétrica.

Os adolescentes fugiram da escola pelo mesmo muro em que entraram. Ao realizar uma ronda, a Polícia conseguiu identificar os infratores e encontrar uma das máscaras utilizadas na invasão.

O trio foi apreendido e encaminhado para a Delegacia da região, junto ao Conselho Tutelar. Os pais foram avisados da apreensão.

A Secretaria de Educação do Estado informou que a escola teria aulas normalmente nesta quinta-feira (4). No entanto, o Batalhão Policial comunitário acompanharia as aulas.

Na noite desta quinta-feira, a direção da escola e o batalhão se reuniram com a comunidade da escola para orientar e esclarecer pontos referentes à invasão sofrida.

Rede Marista sofre ameaças no RS

Recentemente, os colégios Marista de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, receberam ameaças de atentado.

O caso ocorreu na noite do dia 27 de março. No dia 28, a rede contou com um reforço na segurança de cinco escolas e doze unidades sociais. A ameaça ocorreu por meio de uma imagem divulgada nas redes sociais. Na mensagem, o responsável pela ameaça dizia estar “cansado desses macacos do RS”, e escreveu, ainda, que entraria em sua escola e atiraria no maior número de pessoas que conseguisse.

Após isso, atiraria em si mesmo.

A instituição informou que, assim que tomou conhecimento do conteúdo da ameaça, fez a denúncia para a polícia.

Audiência do atentado de Suzano

Na manhã desta quinta-feira (4), o adolescente apontado como o responsável intelectual pelo massacre em Suzano participou de mais uma audiência. A defesa do menor sustenta a tese de que ele fantasiou o delito mas não ajudou na execução.

Segundo o Tribunal de Justiça, além do menor, duas pessoas prestaram testemunho. Na primeira audiência, foram ouvidas 17 testemunhas.

O rapaz de 17 anos está apreendido em uma das unidades da Fundação Casa. O advogado de defesa do menor não quis dar muitos detalhes, mas informou que mais testemunhas serão ouvidas e que, com isso, haverá oportunidade para a produção de novas provas.