Na última quinta-feira (11), foi ao ar mais um "Conversa com Bial", que contou com uma edição bastante reveladora e cheia de fatos surpreendentes. O apresentador Pedro Bial, responsável por comandar a atração exibida pela Rede Globo, recebeu o repórter investigativo Valmir Salaro e o historiador Boris Fausto. Ao longo da conversa com o apresentador, os convidados falaram a respeito de crimes conhecidos nacionalmente e que impactaram o país, fazendo com que as pessoas parassem as suas vidas para acompanhar as investigações.
Os convidados do "Conversa com Bial" também discutiram ao longo da última edição do programa o fascínio que tais crimes parecem gerar na população média partindo de alguns exemplos selecionados por Salaro e Fausto, como a Galeria de Cristal, os dois Crimes da Mala, o Crime da Rua Cuba e também alguns casos mais recentes de grande cobertura midiática, como o Caso Nardoni e o Caso Von Ritchthofen, rememorados e discutidos até os dias de hoje.
Ao falar a respeito do caso Von Ritchthofen, Valmir Salaro ressaltou que Suzane possui um grande poder de sedução. Ela foi condenada há 39 anos de prisão por tramar o assassinato de seus pais, Manfred e Marísia, ao lado de seu namorado, Daniel Cravinhos, e do irmão dele, Cristian Cravinhos, que executaram o crime sangrento. Os pais de Suzane foram mortos a pauladas, em sua própria casa, enquanto dormiam.
A respeito da capacidade de seduzir da criminosa, o jornalista afirmou que Suzane foi capaz de seduzir algumas pessoas poderosas ao longo de seus anos na prisão para que pudesse obter vantagens e conseguir favores. Por vezes, ela conseguiu até mesmo tratamento especial.
O repórter investigativo destacou duas histórias a respeito de pessoas que foram seduzidas por Suzane.
Na primeira história, a criminosa seduziu um promotor de justiça de uma cidade localizada no interior de São Paulo. O promotor se apaixonou perdidamente por Suzane. De acordo com Salaro, o homem chegou até mesmo ao ponto de pedir à diretora do presídio que encaminhasse a detenta a uma sala do Ministério Público que ele havia decorado como uma boate e na qual havia lanches especiais esperando por Suzane.
Valmir fala de médico que trabalhou em presídio
A segunda história relatada por Valmir Salaro se refere a um médico que trabalhava no presídio, também em São Paulo. O profissional em questão chegou a ser denunciado por outros funcionários do presídio, a exemplo dos quais se pode citar os carcereiros, por fornecer tratamento privilegiado a Suzane. Por vezes, ele chegava a levar comidas especiais para a detenta e também a levá-la para a clínica do presídio.