O homem suspeito de ter matado a própria filha de sete meses em pleno Dia dos Pais, celebrado no último domingo (11), mandou uma mensagem de áudio para a mãe da menina antes do crime, ocorrido na cidade de Sapezal, a 473 quilômetros de Cuiabá, no Mato Grosso.

Na mensagem enviada para a ex-mulher, com a qual foi casado durante quatro anos e havia se separado recentemente, Diogo Morais Justino, de 23 anos, diz que ela iria se arrepender pelo resto da vida. “Eu avisei. Amo muito a minha filha e não quero viver sem ela", diz ele em uma das gravações.

Posteriormente ele se despede e pede perdão.

O crime

Diogo havia recebido autorização da ex-mulher para passar o Dia dos Pais com a filha de sete meses. A criança foi encontrada morta no colo do pai, que estava ferido no tórax, e uma chave de fenda estava ao lado dos dois. Também foram encontradas uma esponja suja de sangue e duas facas molhadas.

Segundo a Polícia, após cometer o crime, Diogo ainda tentou tirar a própria vida, mas foi socorrido e levado para um hospital e foi preso em flagrante após receber alta. Para não ser agredido por populares, ele precisou ser escoltado por policiais.

Na delegacia o homem disse que a mãe da menina havia deixado a casa há três dias e deixado a menina com ele.

Ele voltou a conversar com a ex-mulher no domingo, mas depois de conversar com ela decidiu matar a filha por não ter chegado a um acordo com a mãe da criança.

Segundo o pai informou à polícia, Diogo possui problemas psiquiátricos e isso é apontado como uma das motivações para ele ter matado a criança.

Mulher que matou marido é solta

Em outro crime envolvendo familiares em Mato Grosso, a mulher de 40 anos que matou o marido por ele não concordar com o namoro da enteada de 18 anos foi solta pela Justiça nesta segunda-feira (12), após alegar legítima defesa. O crime foi cometido no domingo (11), na cidade de Barra do Garças, a 516 quilômetros de Cuiabá.

Kênia Neres Matos se envolveu em uma discussão com o marido, identificado como José Carlos Gomes Pereira, de 45 anos, que não concordava com o namoro de sua enteada e ainda teria exigido que ela fosse expulsa de casa.

No meio da discussão, a mulher começou a agredir a vítima com golpes de madeira na cabeça. José morreu enquanto era atendido por uma equipe do Samu. Foi a própria Kênia quem pediu para os vizinhos chamarem por socorro.

Em seu depoimento, a mulher disse que o homem havia ameaçado as filhas durante a infância e que fazia ameaças contra elas, dizendo que mataria toda a família e que o agrediu a pauladas no meio da discissão por medo dele cumprir as ameaças. O pedaço de madeira usado na agressão foi apreendido.