Um crime de estupro de vulnerável ocorrido na cidade de Luís Correia, localizada na região litorânea do Piauí, está sendo atualmente investigado pela Polícia Civil. A investigação teve início depois que a gravidez de uma garota de apenas 11 anos foi descoberta por acaso.
A menina deu à luz um bebê prematuro. Foi descoberto posteriormente que a sua gestação contava com apenas 6 meses de duração. O delegado João José Pereira, responsável pela investigação, apontou que os professores da escola em que a menor estuda perceberam um comportamento estranho por parte dela.
Devido a essa percepção, o Conselho Tutelar foi acionado para fazer maiores investigações a respeito do fato e, então, a polícia foi acionada pelas autoridades responsáveis pela proteção da criança.
Pereira afirmou que a direção da escola contou à polícia que a menina começou a frequentar as aulas nessa unidade educacional somente no início de 2019. Além disso, alguns professores chegaram a notar que ela apresentava um comportamento diferente, descrito por eles como estranho.
A estranheza causada pelo comportamento da menina, de acordo com os professores, estava atrelada ao fato de que ela não interagia com os colegas de escola.
Queda em atividade física
Porém, a certeza de que algo estava errado veio somente no dia 12 de agosto.
Na ocasião, a menina sofreu uma queda durante uma atividade física. Após a queda, a jovem apresentou um sangramento. Isso fez com que os professores percebessem também o formato diferenciado da barriga da menor, vindo a acionar o Conselho Tutelar.
O delegado ainda afirmou que durante as suas investigações foram ouvidas diversas pessoas, como conselheiros e professores, além da direção da escola.
Além disso, a menor foi conduzida para que o exame de corpo de delito pudesse ser realizado. A partir desse exame, foi constatada a gravidez.
Após o exame de corpo de delito, o pai despontou como o principal suspeito do abuso da jovem. Isso se deu devido ao fato de que, de acordo com os professores da menina, a pai exibia um “carinho exagerado” pela filha.
A criança vivia com o homem e com a madrasta.
Ainda de acordo com o delegado Pereira, o pai da menina está rondando o hospital no qual a menor se encontra internada. Entretanto, as autoridades não permitiram que ele tivesse acesso à vítima. Como forma de assegurar a segurança da menina e do bebê, o Conselho Tutelar está realizando o acompanhamento do caso.
Por fim, o delegado responsável pelo caso afirma que o pai da menor não se encontra preso por não ter havido um flagrante.