A morte da menina Raíssa Eloá Carparelli, de apenas 9 anos, chamou a atenção do Brasil inteiro devido à forma que foi cometida e também devido ao suspeito do crime ser um adolescente de 12 anos. A menina sumiu no último dia 29 de uma festa em uma escola na zona norte de São Paulo e seu corpo foi encontrado horas depois no Parque Anhanguera, a poucos quilômetros de distância.
Uma reportagem exibida na tarde desta quarta-feira (16) pelo programa "Cidade Alerta", da Record TV, trouxe novas informações sofre o crime. Um dos produtores do programa comandado por Luiz Bacci teria tido acesso a um documento do Ministério Público de São Paulo.
A partir do laudo necroscópico da vítima, o MP-SP afirma que a menina Raíssa foi abusada pelo adolescente suspeito do crime. De acordo com o documento, o menor "tentou manter conjunção carnal e praticou ato libidinoso com Raíssa". Ainda de acordo com o documento, a jovem não teria oferecido resistência devido a sua idade e falta de discernimento do abuso.
Para o MP-SP, segundo a Record TV, o adolescente premeditou o crime e é o único envolvido no abuso e na morte da menina. Ele está internado em uma unidade da Fundação Casa.
Laudo exclusivo do #CidadeAlerta sober o caso Raíssa aponta que o menino premeditou o crime, agiu sozinho, abusou da menina sexualmente e a matou por asfixia pic.twitter.com/MHUxTM31aD
— Record TV (@recordtvoficial) October 16, 2019
Relembre o caso
A menina Raíssa estava participando de uma festa no CEU Anhanguera, no dia 29 de setembro, na presença da mãe e de um irmão.
A mãe teria deixado a menina na fila de um pula-pula por pouco tempo, até pegar pipoca para o filho menor.
Raíssa ficou no local junto com um amigo, que inclusive era vizinho da menina e estudava na mesma escola que ela. Quando a mãe voltou e deu falta da menina, todas as pessoas do local passaram a procurar a criança, que fazia tratamento para autismo.
Duas horas depois o corpo de uma menina foi encontrado no Parque Anhanguera sem vida, amarrado em uma árvore com sinais de agressão física. Quem avisou os vigilantes do local sobre o corpo da menina foi o próprio adolescente, que está internado na Fundação Casa como suspeito do crime.
O menino disse aos profissionais do local que estava passeando na trilha quando viu o corpo da menina amarrado na árvore.
Ao chegar em casa o adolescente de 12 anos teria dito à mãe que cometeu o crime contra a menina.
O adolescente chegou a mudar o seu depoimento e disse que viu um homem violentando e matando a menina. Segundo a Polícia, ele mudou a versão do crime três vezes.