Foi marcado para às 8h do dia 24 de março de 2020 o júri popular do caso de Leonardo Nathan Chaves Martins e de seu pai, Leosmar Martins, pela Justiça de Santa Catarina.
O julgamento do rapaz e de seu pai vai acontecer no fórum de Joinville, região norte do estado. Os dois são réus acusados na morte de Gabriella Custódio da Silva, que acabou levando um tiro no peito em julho deste ano, e veio a falecer.
A decisão da Justiça aconteceu nesta última quarta-feira (4). Foi declarado pelo Poder Judiciário que júris já estavam marcados para poder acontecer em fevereiro e março do ano quem vem, e, por isso, não conseguiram marcar uma data anterior do que foi marcado, devido ao recesso de final e início de ano.
A defesa dos réus declarou que agora só irão se manifestar no julgamento e não darão nenhuma declaração anterior a isso.
O caso envolvendo a morte da jovem
Leonardo, de 21 anos, era companheiro da vítima. Ele agora está sendo acusado de homicídio duplamente qualificado por surpresa e também por feminicídio.
Desde que se entregou à Polícia, Leonardo está preso de forma preventiva. O pai do rapaz, no momento, está em liberdade, e irá responder também pelo envolvimento no caso por fraude processual e também por porte ilegal de arma de fogo.
A jovem de 20 anos foi morta no dia 23 de julho deste ano. Ela acabou sendo baleada na casa de sua sogra, que fica localizada no distrito de Pirabeiraba. Depois de ser baleada, Gabrielle foi levada pelo companheiro para um hospital próximo ao local, em Joinville, dentro de um porta-malas.
Depois de deixar a jovem no pronto-socorro do hospital, o suspeito fugiu em seguida.
O Poder Judiciário informou que o réu alegou que a arma disparou de forma acidental contra jovem, mas, por mais que ele esteja alegando esta versão, eles entendem que agora a questão precisa passar por uma análise do júri popular, que vai determinar se o suspeito é culpado pelo crime ou não.
A Justiça alega que agora quem definirá sobre o envolvimento do rapaz na morte da jovem é o júri, escolhido para isso no ano que vem.
Segundo a Justiça, o pai e o filho, ao tentarem se desfazer da arma que disparou contra jovem, tentaram impedir que fosse feita uma perícia na pistola, o que poderia comprovar a versão deles de que a arma não foi disparada de forma intencional pelo jovem.
Além do mais, o fato de que o celular da vítima desapareceu pode ser considerado também como se o réu, Leonardo, tivesse algo a esconder sobre a morte da jovem. Agora, o julgamento irá acontecer no próximo ano e não se tem nenhuma declaração da defesa da determinação da Justiça quanto a o processo.