Desaparecido desde a manhã da última quarta-feira (30), o motorista de aplicativo Jonas Costa foi encontrado morto por seus familiares na madrugada desta sexta-feira (31) em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O corpo estava em uma casa, que pertence a pessoa que lhe havia pedido uma corrida no dia de seu desaparecimento. O veículo da vítima não foi encontrado.

De acordo com familiares, Jonas, que também trabalhava como ajudante de transporte, aceitou fazer a corrida para um conhecido, que havia ido até sua casa, no bairro Tude Bastos, solicitar o serviço, sem fazer uso do aplicativo usado para chamar viagens.

O suspeito do latrocínio pediu para que fosse levada até o Terminal Rodoviário de Santos.

Os familiares relataram ainda que durante o trajeto, estava combinado que eles passassem na casa do suspeito, na Vila Sônia, para apanhar algumas malas antes de chegar até o destino final. Após isso, Jonas não retornou para casa.

Demora para voltar para casa

Desconfiados com a demora do motorista em voltar para casa, os familiares, que sabiam onde o suspeito morava, se dirigiram até a casa dele para tentar saber o que aconteceu. Ao chegarem ao local, por volta da 1h30 da madrugada, um sobrinho e um irmão da vítima encontram o corpo com marcas de facada no rosto.

O caso foi registrado no DP de Praia Grande como sendo de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.

Foi realizada uma perícia no loca do crime e uma investigação foi aberta para elucidar o caso. Até o momento nenhum suspeito foi detido.

Desapareceu a caminho do culto

Também em Praia Grande, a Polícia investiga o desaparecimento de um homem de 27 anos. Diego Ferreira Silva Paiva havia saído para ir a um culto evangélico na tarde do último domingo (27) e não deu mais notícias.

O autônomo Claudemir Paiva, de 49 anos, pai de Diego, disse que havia passado todo o sábado e parte do domingo na companhia do filho. O homem disse que foi deixado pelo filho por volta das 17 horas e depois disso não teve mais contato. O rapaz, que mora com a avó, teria dito que iria passar na casa de um pastor antes de seguir para o culto.

Com a demora do filho para retornar, decidiu no dia seguinte ir atrás do pastor para tentar saber algo sobre o filho, mas o religioso disse que o rapaz sequer chegou a ir até sua casa.

Posteriormente os familiares saíram pela cidade em busca do paradeiro do rapaz, inclusive indo a delegacias e hospitais, mas não tiveram nenhuma informação. Diego vende balas pelas ruas de Praia Grande. “Ele não é de ficar sem dar notícias, estamos muito preocupados”, disse o autônomo.

O caso do desparecimento está sendo investigado pela Polícia Civil de Praia Grande.