Com a saída de Sergio Moro do Governo, muitos atos contra o ex-juiz federal estão sendo registrados nas redes sociais. Recentemente, ganhou repercussão no Facebook um vídeo no qual pessoas queimam camisas com o rosto de Sergio Moro em forma de repúdio após ele ter deixado o governo e criticado o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

De acordo com informações cedidas pelo UOL, apoiadores da Operação Lava Jato acampados há dois anos em Curitiba realizam ato de repúdio a Sergio Moro. O ato também se estende pelas redes sociais, onde as pessoas envolvidas informaram que Moro traiu a população brasileira ao surpreender todos com sua retirada do atual governo, nesta última sexta-feira (24).

Após Bolsonaro exonerar o diretor-chefe da Polícia Federal, Moro resolveu convocar uma entrevista coletiva para informar que iria deixar o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública. Com isso, muitos problemas vêm sendo atribuídas ao ex-juiz federal.

Esposa de Sergio Moro

Com esses problemas, a atual esposa do ex-juiz federal se manifestou através das redes sociais. Rosângela Wolff Moro informou que muitas notícias falsas estão sendo atribuídas a Sergio Moro. A advogada informou que "momentos difíceis" estão acontecendo nos últimos dias.

“Sou cidadã e, ao mesmo tempo, esposa de uma pessoa que lutou fortemente contra a corrupção sob a máxima: a lei é para todos, em defesa do estado de direito.

A Lava-Jato é uma conquista da sociedade brasileira", disse Rosângela Wolff pelas redes sociais.

Fake news

Além da esposa de Sergio Moro informar que notícias falsas estariam circulando nas redes sociais, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) informou que fake news estariam sendo compartilhados por um dos filhos de Jair Bolsonaro.

A petista informou pelas redes sociais que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) teria publicado uma notícia falsa ao dizer que o PT interferiu nos inquéritos da Polícia Federal.

"Os governos do PT jamais tentaram interferir em operações da PF, como o ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro, em um momento de sincericídio, foi obrigado a reconhecer", acrescenta a ex-presidente. Dilma também informou que punições deveriam ser aplicadas ao deputado federal, tendo em vista que o compartilhamento de notícias falsas é crime.