O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) é pouco conhecido pelos lados do Sudeste do Brasil, onde é mais famoso por ser o namorado da apresentadora Fátima Bernardes do que por sua atividade parlamentar. Gadêlha, que é figura recorrente nas colunas de fofoca por conta da namorada famosa, é mais um parlamentar a ter problemas com o clã Bolsonaro e com seus seguidores.

Na última segunda-feira (27), o parlamentar, por meio de suas redes sociais, comentou a ascensão da hashtag bolsonarista que escreveu de forma errada o nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e ainda assim, atingiu a marca de 53 mil tuítes.

A tag #FechadoComBolsolnaro chegou aos trending topics do Twitter nesta última segunda-feira, mesmo com um “l” a mais no nome do líder do Executivo federal.

Em sua denúncia o parlamentar do PDT afirmou que são robôs, ele afirmou também que 55% das publicações em defesa de Jair Bolsonaro são feitas por robôs, e para embasar seu argumento ele citou estudo feito pela UFRJ e FespSP que analisou 1,2 milhão de publicações no Twitter por meio de um software. Gadêlha ainda perguntou de forma retórica se alguém acha que 53 mil usuários iriam fazer a mesma publicação com o mesmo erro de digitação, afirmou o parlamentar que é membro da CPMI das fake news.

A pesquisa citada pelo namorado da apresentadora da Rede Globo se trata de uma etnografia virtual das redes de apoiadores do presidente da República em meio à pandemia do novo coronavírus.

A pesquisa tem coordenação de Rose Marie Santini (UFRJ) e Isabela Kalil (FespSP) e comprovou a utilização massiva de robôs.

'Dudu'

Na segunda-feira (20), Gadêlha, por meio de seu perfil na rede social Instagram, comentou as denúncias que estão sendo feitas por sua equipe dentro do PDT contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) sobre o esquema de disseminação de fake news com o uso de dinheiro público.

Em sua publicação no Instagram, Túlio Gadêlha publicou imagens dos sites G1 e UOL sobre o tema sobre o qual o filho 03 do presidente Bolsonaro reagiu pedindo anulação da prorrogação da CPI das fake news. Túlio afirmou que “Dudu”, como ele chamou o filho de Bolsonaro, está com medo desta investigação. O deputado pedetista ainda afirmou que foi descoberto que o gabinete de Eduardo Bolsonaro poder ser uma peça fundamental na rede de disseminação de notícias falsas.

Túlio Gadêlha encerrou sua publicação dizendo que a atitude do filho do presidente de tentar barrar as investigações é suspeita. Se Eduardo Bolsonaro estiver fazendo uso de dinheiro público para disseminar o ódio e ludibriar desinformar as pessoas, ele será levado à comissão de ética e poderá perder o mandato, porém se ele não estiver envolvido nestas práticas, nada lhe acontecerá. Finalizou Túlio Gadêlha.