Um crime bárbaro ocorreu na noite do último sábado (6), no bairro da Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro. Um homem com 30 anos foi preso pela Polícia Militar devido ao motivo de ser o principal suspeito do assassinato de uma senhora de 70 anos na Zona Oeste da Cidade Maravilhosa. O crime aconteceu em um conjunto residencial de luxo, localizado no mesmo bairro e com vista para o oceano.
Era lá que a idosa morava e foi lá também que ela teria sido assassinada pelo próprio filho.
O crime do filho contra a mãe
A Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro está à frente das investigações e identificou a vítima como Lúcia Regina Gomes Alves, que faleceu com 70 anos. De acordo com os registros do Boletim de Ocorrência, a Polícia Civil relatou que ela foi morta com muitos chutes e murros em sua própria residência em uma discussão agressiva com o próprio filho.
Após o crime, o jovem de 29 anos, filho da idosa, empreendeu fuga do local e foi se esconder em um outro imóvel que pertence à família, porém, os investigadores da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro obtiveram êxito e conseguiram localizar o filho da vítima.
A Polícia Civil registrou o caso como feminicídio.
Motivo fútil do assassinato da idosa
O filho da idosa morta tem várias passagens pela polícia, sendo preso algumas vezes pelo crime de tráfico de drogas. Um detalhe no mínimo curioso, é que ele conseguiu sair da cadeia graças à mãe, que fez esforço para tirá-lo, porém, como ironia do destino, ele foi o seu algoz. O delegado responsável pelo caso, Antônio Ricardo Nunes, relatou que o motivo do crime foi que, ao pedir lanche para comerem, o rapaz queria comer hambúrguer, mas a mãe não.
O delegado ainda afirmou que ele foi solto na véspera do crime e que teria sido sua mãe que o teria avalizado que o rapaz possuía morada fixa: "A mãe foi ao presídio e saiu com ele de lá".
O delegado finaliza dizendo que eles teriam se dirigido para a residência e que, logo após, toda essa confusão teria ocorrido.
Ocorrência dos militares
A Polícia Militar do estado do Rio de Janeiro informou que foi chamada pelo porteiro já durante a madrugada do último domingo (7). Ao chegar, os policiais conversaram com o denunciante que relatou que teria ouvido muitos gritos que provinham do apartamento de Lúcia Regina Gomes Alves. Os militares precisaram chamar uma pessoa como testemunha para que pudessem arrombar a porta do imóvel. Ao conseguirem adentrar no apartamento, eles se depararam com uma senhora toda cheia de sangue caída ao chão, sendo necessário acionar o Samu que, ao chegar no local, verificou que ela já estava morta.