Uma polêmica começou a “bombar” nas redes sociais nessa última quinta-feira (4), quando a influenciadora digital Luisa Nunes Brasil publicou em seu perfil na rede social Instagram que o racismo sempre vai existir enquanto houverem crimes causados por negros. Logo após as postagens, feita por meio da função "stories" no aplicativo, houve um movimento de internautas para fazer uma denúncia tanto do perfil, quanto dos vídeos da autora.

Luisa fez as publicações para comentar o caso de assassinato de George Floyd, nos Estados Unidos, por um policial.

em seu discurso, ela criticou o movimento da hashtag “#BlackLivesMatter” argumentando que, independente se ser um negro, Floyd teria resistido a uma autoridade. Assim, por causa disso, não teria sido ilegal o policial colocar o joelho no pescoço dele.

Ela ainda disse que a atitude do policial pode não ser nem ética e não moral porém, entre defender um policial que está ganhando um mísero salário para proteger uma sociedade e uma pessoa negra "ou cor de rosa" que não obedeceu a uma autoridade, ela ficaria com o policial.

O caso de Floyd teve repercussão mundial por meio de um vídeo que viralizou nas mídias sociais, onde um homem negro é imobilizado por um policial branco com o joelho no pescoço, matando-o asfixiado.

O vídeo gerou protestos nos Estados Unidos e também no mundo inteiro. No mesmo vídeo, é possível ver o homem negro já imobilizado, no entanto, foi morto mesmo assim.

A influenciadora ainda reforçou certos estereótipos sobre a aparecia de pessoas negras. Segundo ela, uma pessoa negra que estiver num parque no período da noite, com está tudo escuro, tem todas as características de alguém que pode ser um criminoso.

Portanto, se alguém ver essa pessoa negra no parque, de noite, vai ficar com mais medo do que se fosse uma pessoa branca vestindo de terno e gravata.

Não é a primeira polêmica

Essa não é a primeira polêmica envolvendo Luisa. No mês de abril a influenciadora foi questionada por uma de suas seguidoras sobre relações íntimas no casamento, e a resposta foi que esse tipo de relação deve sempre ocorrer na frequência que o homem quiser.

Sua justificativa é que, para a mulher, ter relações íntimas é a coisa mais fácil de fazer.

O debate reacendeu a discussão sobre abuso no casamento, mesmo assim ela continuou seu raciocínio. Em seu posicionamento para as seguidoras, se elas conseguem fazer um almoço sem ter vontade, limpar a casa sem querer fazer, ou trocar as fraldas e amamentar de noite mesmo com sono, porque não “abrir as pernas” e deixar o marido ter um momento de prazer?

Segundo dados do Atlas de violência de 2018, a violência sexual praticada por cônjuges pode representar 13,15% dos crimes dentro do Brasil.