Na manhã da última quinta-feira (18), em um condomínio residencial na cidade de Praia Grande, no litoral de São Paulo, uma Mulher de 20 anos jogou o filho recém-nascido do segundo andar do prédio. A criança foi encontrada por uma moradora do local dentro de uma lixeira em frente ao prédio.

Cristiane Pereira Campos, de 45 anos, que é auxiliar de serviços gerais, contou que tem o costume de olhar as lixeiras do prédio e que, ao fazer isso, na manhã de quinta-feira, avistou um saco plástico estranho em um dos baldes da lixeira. A mulher contou que havia muito lixo em um dos baldes e que a sacola se encontrava em um lugar separado.

Segundo Cristiane, quando ela levantou o embrulho, viu muito sangue e observou que ainda se encontrava morno. A mulher contou que saiu e chamou o zelador do prédio, que foi com ela até a lixeira e pediu que a mesma abrisse o saco para ver o que havia dentro.

Corpo do bebê estava dentro de um saco

A auxiliar de serviços contou que começou a abrir o pacote e viu o pé de uma criança e após contar ao zelador o que viu, o mesmo terminou de abrir a sacola e encontraram o recém-nascido dentro. Cristiane disse que começou a tremer, pois nunca imaginou passar por uma situação dessas.

Ela contou que é mãe, que terá netos, e que jamais vai querer ver isso acontecer em sua família. A mulher contou que não consegui comer nada e que a imagem da criança toda enroladinha dentro do saco plástico não sai de sua cabeça.

Segundo a mesma, ao ver tanto sangue no local, chegou a achar que fosse carne fresca que havia sido jogado no lixo.

A Polícia e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram acionados e compareceram ao local. Segundo a Prefeitura de Praia Grande, quando o socorro chegou ao prédio, o recém-nascido já se encontrava sem vida.

A Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande está investigando a situação e não soube informar se a criança nasceu morta, nem mesmo se ocorreu um parto natural, ou se foi um aborto espontâneo ou provocado.

O corpo do recém-nascido foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) da cidade e passará por exames para que seja comprovado as causas da morte, bem como se a criança nasceu viva ou não. A polícia da cidade não repassou mais informações sobre a mãe do bebê, nem mesmo o que teria levado a mesma a cometer o crime de abandonar o filho em uma lixeira após o nascimento da mesma.