A professora da rede pública Mônica Aparecida de Borba, de 45 anos, está preocupada com o uso de máscaras no Distrito Federal. Devido a isso, ela tomou a iniciativa de criar versões divertidas do equipamento de produção essencial no combate ao novo coronavírus. O objetivo de Mônica é fazer com que as crianças se sintam mais motivadas a usar máscaras.
O acessório em questão se assemelha bastante ao “face shield” usado nos hospitais. Decorados com temas de super-heróis, como o Homem-Aranha e a Mulher Maravilha, a máscara de acrílico em questão vem acompanhada de uma máscara de pano.
A respeito da iniciativa, Mônica Borba relatou ao G1 que começou a fazer as máscaras para as crianças da sua família. Entretanto, após os fatos destacados, ela começou a receber um número maior de pedidos. Conforme mais pedidos foram chegando a confecção das máscaras de acrílico acabou se tornando um complemento para a renda da professora.
Atualmente, Mônica vende cada um dos acessórios por R$ 20. A professora contou que, até o presente momento, vendeu cerca de 60 máscaras. Comentando sobre a sua ideia, ela relatou que teve a intenção de tornar o uso de máscaras algo mais divertido e, portanto, começo a pensar em uma forma de que as crianças pudessem brincar usando-a como acessório e também elaborou o equipamento de proteção pensando em personagens que despertariam a identificação dos mais jovens.
Crianças respondem positivamente às máscaras
De acordo com a reportagem publicada pelo G1 nessa segunda-feira (8), as crianças responderam de uma forma positiva às máscaras e de maneira imediata.
Assim, Maria Fernanda, de 6 anos de idade, escolheu uma máscara da Mulher Maravilha para usar no seu retorno às aulas. A pequena chegou a comentar que um desfile do acessório acontecerá na escola quando a rotina de aulas for normalizada e que ela usará a máscara da Mulher Maravilha nessa ocasião.
Ao comentar sobre isso, Maria Fernanda ainda afirmou que sabe da necessidade de deixar a máscara de pano por baixo da de acrílico para garantir ainda mais proteção. A menina ainda relatou que sabe que é necessário lavar as mãos, usar álcool em gel e, posteriormente, secar as mãos de forma adequada.
De acordo com as afirmações de Jéssica Ferreira, a mãe de Maria Fernanda, antes das máscaras feitas por Mônica, a menina tinha dificuldades para usar o equipamento de proteção.
Entretanto, atualmente, a máscara se tornou parte de uma brincadeira e a ideia da professora, dessa forma, foi algo genial.
Para Jéssica, como as crianças não têm o mesmo conhecimento que os adultos sobre a importância da proteção, essa foi uma boa forma de incentiva-las a usar o equipamento em questão.