Uma abordagem policial resultou na morte de três policiais militares na Avenida Politécnica, zona oeste de São Paulo. Os policiais foram atingidos durante uma troca de tiros, um dos suspeitos também morreu e o outro está detido. O governador do estado de São Paulo, João Doria, lamentou o ocorrido.

Secretaria de Segurança Pública

Segundo relatos da Secretaria de Segurança Pública, os policiais viram um homem abordando um motociclista. A atitude acabou chamando a atenção dos agentes, que então se dirigiram ao local.

O homem que dirigia o carro saiu do veículo e se apresentou aos PMs falsamente como um Policial Civil.

O motorista entregou inclusive sua arma aos agentes, que seguiram a viatura para consultar o registro.

No momento em que o policial consultava o armamento e checava a documentação do indivíduo, o mesmo sacou outra arma e abriu fogo contra os agentes. Durante o tiroteio, o criminoso também foi alvejado. Todos os envolvidos receberam atendimento de socorro, porém, nenhum deles resistiu aos ferimentos e vieram a óbito.

Informações da polícia

Segundo informações da Polícia, os suspeitos haviam saído de uma festa por volta das 5 horas da manhã, quando abordaram o motociclista.

O suspeito Cauê Doretto de Assis, de 24 anos, baleou um dos policiais na cabeça, atingiu um segundo e saiu correndo enquanto seguia atirando.

Enquanto fugia, o suspeito foi atingido pelo terceiro policial, que também acabou sendo baleado por ele. O policial chegou a ir para hospital e passou por procedimentos cirúrgicos, mas não resistiu.

O único sobrevivente do tiroteio foi Vitor Mendonça, que estava na carona do carro com Cauê durante o ocorrido. Ele foi encaminhado à delegacia como suspeito para prestar depoimento.

A polícia também informou que a documentação apresentada por Cauê era falsa, e que o jovem não era Policial Civil.

Depoimento

Vitor, que estava na festa com Cauê, afirma que os policiais estavam realizando uma abordagem bastante tranquila e que o amigo surtou e, de acordo com ele, ficou sem entender nada. Apesar de admitir que haviam ingerido álcool na festa, Vitor afirma que não teve envolvimento algum.

"Ele surtou, eu não entendi nada do que aconteceu, juro por Deus", revelou.

Nota de pesar

Uma nota de pesar foi divulgada pela Polícia Militar lamentando a morte dos agentes. De acordo com a nota, um dos policiais, Celso Ferreira de Menezes, de 33 anos, fazia parte da corporação há dez anos. Victor Rodrigues Pinto da Silva, de 29, deixa a esposa grávida e o sargento José Valdir De Oliveira Júnior, de 37 anos, deixa a esposa grávida de gêmeos e uma filha.

João Doria também prestou condolências através de suas redes sociais.