Infelizmente a maioria dos casos de agressão e até mesmo de abusos sexuais cometidos contra as crianças e os adolescentes são praticados pelos próprios familiares ou por pessoas próximas da família. Esses agressores aproveitam a confiança da família para cometerem seus crimes acreditando que ficarão impunes.
Homem agride bebê com chicote
Mais um caso absurdo de agressão contra um bebê, de apenas 9 meses, veio à tona no último domingo (23), em Itapoã, no Distrito Federal. Um homem de 21 anos, que era companheiro da mãe da criança, foi preso após a avó da criança denunciar o mesmo por ter agredido o bebê com um chicote.
O casal estava junto há quase um ano, e a mulher tinha 3 filhos de outra relação.
A avó das crianças disse que se encontrava em sua casa com os outros netos, um de 3 e outro de 5 anos. Na hora de voltar para casa, a menina de 5 anos disse que não queria ir por causa das agressões a que eram submetidos pelo padrasto. A mulher foi então até a casa da filha e percebeu que o corpinho do bebê de nove meses estava cheio de hematomas.
Familiares seguraram padrasto
Após descobrir as agressões contra o neto, parentes da mulher mantiveram o companheiro da mãe das três crianças em casa, para que ela pudesse procurar ajuda da Polícia Militar e comunicar o crime. Os policiais foram até o local e fizeram a prisão do suspeito.
A mãe das crianças conversou com os policiais e confirmou que o companheiro usou um chicote para bater no bebê. De acordo com a mulher, o homem fez isso porque a criança estava agitada. Ainda segundo depoimento da mulher aos policiais, o homem não seria uma pessoa agressiva e que o que ocorreu foi "meramente ocasional". A delegada Jane Klébia, que está à frente das investigações, disse que o suspeito responderá pelo crime de tortura e se for condenado poderá pegar até oito anos de prisão.
Abuso contra menina cometido pelo tio
Nos últimos dias, assuntos envolvendo crime cometidos contra crianças e adolescentes estão em alta. Isso ocorreu depois que uma menina de 10 anos confessou que era abusada pelo tio, companheiro de sua tia, em São Mateus, no Espírito Santo.
A menina foi levada para um hospital com dores abdominais, e um exame comprovou que a mesma se encontrava grávida.
A menina contou que era abusada há 4 anos pelo suspeito, que foi preso dias depois em Minas Gerais.
A justiça capixaba autorizou que fosse realizado um procedimento para a interrupção da gravidez da menina, visto que a gestação era fruto de um estupro e trazia riscos para a sua vida. O aborto não pôde ser realizado no ES, e a menina foi levada para o Recife, onde o procedimento foi realizado na segunda-feira (17).
Muitas manifestações ocorreram na porta do hospital, por pessoas que eram contra o aborto e tentavam impedir que o procedimento fosse realizado na menina. Após o aborto a menina recebeu alta e voltou para o ES, onde recebeu uma nova identidade e um novo local para morar.